Antes, o músico estava internado na UTI do Hospital Alayde Costa, no Subúrbio Ferroviário.
O ex-baterista da banda Estakazero Paulo César Perrone foi transferido na tarde desta quinta-feira (31) para o Hospital Espanhol, segundo a assessoria de comunicação da unidade. A informação também foi confirmada pela Secretaria de Saúde
da Bahia (Sesab), que havia informado nesta quarta-feira (30) que a
transferência ia acontecer porque o músico precisava de uma unidade que
lhe ofereça um suporte neurológico avançado.
Ainda de acordo com a assessoria de comunicação do Hospital Espanhol, Perrone está internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade de saúde e está sendo atendido pelo neurocirurgião Leonardo Avelar, tendo o suporte neurológico avançado que necessita. A família autorizou a divulgação de informações.
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Perrone é transferido para UTI do Hospital Alayde Costa
Na noite desta quarta-feira (30) a família de Perrone fez um apelo nas redes sociais pedindo a transferência do músico para um hospital que tenha suporte para neurocirurgia. Segundo Lúcia Roriz, mãe do músico, o quadro dele é estável, mas é necessário fazer a drenagem do líquor, devido à condição pré-existente.
Perrone foi internado no Hospital Geral do Estado (HGE) na tarde de domingo (27), após ter sofrido convulsões e do HGE foi transferido para a Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) do Hospital Alayde Costa, primeiro a disponibilizar uma vaga.
Relembre o casoPerrone foi baleado na cabeça, em julho de 2011, quando passava com o seu carro, um Fiat Uno, na Alameda das Espatódeas, no Caminho das Árvores. Vítima de uma saidinha bancária, ele foi abordado por dois homens em uma moto que efetuaram o disparo mesmo com o movimento intenso na via.
No dia 14 de agosto do mesmo ano, os três homens foram acusados de latrocínio (roubo seguido de lesão corporal grave) e condenados a pena máxima de 30 anos de reclusão, mas ficarão presos por 20 anos, já que tiveram suas sentenças reduzidas em um terço.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), os três assaltantes, Leonardo Bruno dos Santos Santana, Clécio de Sousa Alves e Luiz Claudio Dacttes Magalhães, ainda não demonstraram interesse nas atividades e projetos que reduzem pena, o que é comum para presos recentes.