Jogador saiu do Hospital Unimed na tarde desta quinta (22).
Pela manhã, ele falou em coletiva de imprensa sobre emoção da alta.
O zagueiro Neto recebeu alta pouco depois das 14h desta quinta-feira (22) em Chapecó, no Oeste catarinense. Ele foi um dos seis sobreviventes da queda do avião que levava a delegação da Chapecoense e convidados para a Colômbia, no dia 29 de novembro. A tragédia deixou 71 mortos.
Sob aplausos, Neto saiu de cadeira de rodas e se levantou para entrar no táxi que o aguardava na porta do hospital. Ele recebeu uma carta de uma criança que o esperava, junto a outros torcedores e jornalistas, diante da unidade de saúde. "Obrigado por tudo", disse o jogador antes de entrar no carro.
No fim da manhã, Neto participou de uma coletiva no Hospital da Unimed, onde ficou uma semana internado. "Situação difícil, mas feliz por estar vivo. Perdi muitos amigos, fiquei dez dias desacordado", falou. O zagueiro foi o último sobrevivente resgatado, após horas preso à fuselagem do avião.
A médica Carolina Ponzi, que também participou da coletiva, disse que ele "teve uma recuperação fantástica do ponto de vista clínico".
"Queria agradecer a Deus, a todos que lutaram comigo. Ainda está caindo a ficha para mim. Deus permitiu que eu estivesse vivo. Obrigada a todos por tudo que fizeram por mim", declarou o jogador.
Follmann
Com relação ao goleiro Follmann, único dos quatro sobreviventes brasileiros que segue hospitalizado, a médica disse que a internação será mais prolongada. “A recuperação dele pós-hospitalar também vai incluir essa adaptação de prótese”. Ainda não há previsão de alta para o goleiro.
Com relação ao goleiro Follmann, único dos quatro sobreviventes brasileiros que segue hospitalizado, a médica disse que a internação será mais prolongada. “A recuperação dele pós-hospitalar também vai incluir essa adaptação de prótese”. Ainda não há previsão de alta para o goleiro.
Ainda no hospital na Colômbia, ele precisou amputar parcialmente a perna direta. "Foi feita a regularização do coto. Foi feita com uma equipe grande, a gente preparou esse coto já para receber uma prótese. Ele deve, nos próximos dias, daqui a uns 15 ou 20 dias, ir para São Paulo para começar a pensar nessa prótese", contou o diretor-técnico do Hospital Unimed de Chapecó, Edson Stakonski.
Na terça, Follmann fez uma operação no pé esquerdo. Ele perdeu parte do osso do tornozelo no acidente. "Foi a retirada do tálus, e começou a fixação desse tornozelo. Sexta-feira [23], se as coisas estiverem tudo bem, ele deve passar por uma fixação definitiva desse tornozelo", disse o diretor-técnico.
Henzel e Ruschel
Os outros dois brasileiros que sobreviveram à tragédia já tiveram alta. O jornalista Rafael Henzel saiu do hospital na segunda (19). O lateral Alan Ruschel teve alta na sexta-feira (16).
Os outros dois brasileiros que sobreviveram à tragédia já tiveram alta. O jornalista Rafael Henzel saiu do hospital na segunda (19). O lateral Alan Ruschel teve alta na sexta-feira (16).
Além dos quatro brasileiros, dois tripulantes bolivianos sobreviveram.
O governo boliviano disse nesta terça-feira (20) que o piloto e a companhia aérea LaMia foram os responsáveis pela queda do avião com o time da Chapecoense, em Medellín, na Colômbia, que terminou com a morte de 71 pessoas e deixou 6 feridos.
"A primeira conclusão é que a responsabilidade direta pelo acidente é da empresa (LaMia) e o piloto (Miguel Quiroga)", disse o ministro de obras públicas da Bolívia, Milton Claros, segundo o jornal "El Deber".
"A primeira conclusão é que a responsabilidade direta pelo acidente é da empresa (LaMia) e o piloto (Miguel Quiroga)", disse o ministro de obras públicas da Bolívia, Milton Claros, segundo o jornal "El Deber".
Autoridades da Colômbia já haviam afirmado que o avião da Lamia estava sem nenhum combustível quando bateu contra uma montanha.
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