Enviado por: Sergio Soares
Um dos casos policiais de maior repercussão dos últimos tempos, o assassinato do milionário Renné Senna, em 7 de dezembro de 2007, começou a ser julgado na manhã de hoje no fórum de Rio Bonito. O novo julgamento de Adriana Ferreira de Almeida, acusada de mandar matar o milionário, começou por volta de 11h.
Adriana chegou ao fórum, no bairro de Green Valley, por volta das 10h30, seguida pela filha da vítima, Renata Senna. O júri está sendo presidido pelo juiz titular da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser. Viúva da vítima, Adriana havia sido absolvida pelo Conselho de Sentença do Tribunal, no primeiro julgamento, em dezembro de 2011.
No entanto, ao julgar recurso ajuizado pelo Ministério Público, em abril de 2014, os desembargadores da Oitava Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) determinaram que Adriana fosse submetida a novo julgamento. Ela chegou a ser presa em 2007.
O crime - O assassinato de Renné Senna teve repercussão internacional. Diabético e membro de uma família numerosa de Rio Bonito, ele levava uma vida miserável. Por causa da doença, teve as duas pernas amputadas e se locomovia em cima de um carrinho de rolemãs, até ganhar sozinho cerca de R$ 52 milhões da Mega Sena em 2005, fazendo uma aposta mínima, na época de R$ 2.
Com o dinheiro, passou a viver uma autêntica vida de sonhos. Comprou, entre outros bens, uma fazenda no distrito riobonitense de Lavras e levou Adriana, na época uma modesta cabeleireira de Rio Bonito, par viver com ele. Na manhã do dia 7 de janeiro de 2007, Renné estava em um bar sem seguranças, próximo à sua fazenda, quando dois homens encapuzados chegaram numa moto e o carona atirou em Renné; que morreu na hora.
A viúva Adriana foi acusada pela filha e pela irmã da vítima, Renata de Almeida, de ser a mandante da execução, para ficar com os bens da vítima. No dia do enterro, começaram as primeiras suspeitas da família do ex-lavrador contra a viúva, que tinha passado o Réveillon com um suposto amante em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio. Dois ex-seguranças do milionário foram julgados e condenados pelo crime, mas a polícia não conseguiu estabelecer ligações com Adriana. eles teriam matado Renné por terem sido demitidos. Na época, o milionário recebeu ligações de que os dois pretendiam montar um plano para sequestrá-lo.
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