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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ministério da Justiça "confunde" escravidão com imigração e gera revolta na web

Por iG São Paulo  - Atualizada às 
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Imagem divulgada na página no Facebook causou revolta; postagem faz parte de campanha de combate à xenofobia

Uma imagem divulgada na última terça-feira (13) na página do Ministério da Justiça no Facebook gerou grande revolta entre usuários. A imagem faz parte de uma campanha do Ministério que combate a xenofobia e valoriza a história dos imigrantes no Brasil.
Reprodução/Facebook - 14.10.2015
"Há cinco séculos, imigrantes de todas as partes do mundo ajudam a construir nosso país", dizia a legenda da imagem postada
A polêmica gira ao redor das palavras escritas na imagem: "Meu avô é angolês, meu bisavô é ganês. Brasil. A imigração está no nosso sangue". Diferente de outras nacionalidades, que de fato imigraram para o Brasil no início do século, muitos africanos foram trazidos para o País por meio do tráfico de pessoas e aqui tornaram-se escravos.
Usuários da rede social deixaram diversos comentários criticando a postagem . "Tráfico de pessoas como mercadoria não é imigração. Fica a dica", escreveu uma internauta. "Pátria educadora que apaga a história real de seus colonizadores. Coloca escravidão como imigração e chama todo afrodescendente de trouxa", comentou outra. 
O Ministério da Justiça respondeu a todos comentários com a seguinte mensagem padronizada:
"O Ministério da Justiça agradece as contribuições dos comentários, e apoia a importante discussão sobre a escravidão na nossa história. Esclarecemos que o foco da campanha é enfrentar a xenofobia e toda forma ódio, preconceito e a intolerância, inclusive o racismo, e também mostrar que a sociedade brasileira é composta de descendentes de migrantes de todas as partes do mundo.
A campanha contra a xenofobia abordará várias histórias de brasileiros e brasileiras que são descendentes de nacionalidades as mais diversas - incluindo africanas, latino-americanas, europeias, asiáticas. São pessoas que ajudaram a construir o país que conhecemos hoje. Queremos mostrar que o encontro de culturas é a riqueza de nosso país, e desestimular qualquer manifestação discriminatória.
De todo modo, é muito importante lembrar que o governo promove diversas medidas de inclusão para reverter essa triste herança, como é o caso das políticas de ações afirmativas, e de enfrentamento ao preconceito, como o Disque 100. Além disso, o Ministério da Justiça participa da coordenação da Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas". 

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