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Organização informou às partes envolvidas na guerra a localização exata, por GPS, das instalações médicas; intuito era evitar que fossem confundidos com alvos
Um ataque aéreo atingiu um hospital dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) em Kunduz, no norte do Afeganistão. Segundo o MSF, 16 estão mortos, entre eles, três crianças. "É com profunda tristeza que confirmamos que, até o momento, nove morreram por causa do ataque aéreo que aconteceu na madrugada no hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz. A última informação é que há 37 pessoas seriamente feridas durante o bombardeio, e que 19 delas fazem parte da equipe dos Médicos Sem Fronteiras.
"Alguns daqueles que estão mais gravemente feridos estão sendo transferidos para estabilização em um hospital em Puli Khumri, há duas horas de carro", informou o MSF, no site internacional da organização.
Em nota, o MSF diz que informou as coordenadas de GPS do hospital, alojamento, escritório e de uma unidade de estabilização em Chardara. "Assim como o MSF faz em todos os contextos de conflito, essas locações precisas foram comunicadas para todas as partes envolvidas em múltiplas ocasiões, nos últimos meses, inclusive na data recente de 29 de setembro".
O ataque continuou por mais de 30 minutos depois que os oficiais militares afegãos e americanos em Kabul e Washington foram informados. O MSF pede urgência para esclarecer o que aconteceu para que esse evento trágico sucedesse.
A Otan admitiu o ataque e afirmaram que farão uma investigação sobre o incidente.
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