alerta
Em muitas partes do mundo se verá a
volta ou a chegada de doenças que simplesmente não tinham sido
notificadas antes, devido às altas temperaturas, segundo a ONU
alerta
ONU: mudança climática ameaça segurança sanitária mundial
Em muitas partes do mundo se verá a
volta ou a chegada de doenças que simplesmente não tinham sido
notificadas antes, devido às altas temperaturas, segundo a ONU
por Agência Brasil
publicado
01/11/2014 14:09
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reprodução/ibama
Para a ONU, o Brasil tem ajudado a reduzir o desmatamento, que é um dos passos para combater o problema
A propagação, nos últimos anos, de doenças
infecciosas como a malária, a chikungunya e mesmo o ebola são exemplos
de como a mudança climática ameaça a segurança sanitária mundial, diz a
Organização das Nações Unidas (ONU). "A mudança climática afeta as
temperaturas e as condições climáticas das regiões. Na África, por
exemplo, os mosquitos podem se propagar de uma região para outra com
mais facilidade que antes, tal como na América Latina”, disse o diretor
executivo do Conselho de Administração do Programa da ONU para o Meio
Ambiente, Achim Steiner.
Ele acrescentou que em muitas partes do mundo se verá a volta ou a chegada de doenças que simplesmente não tinham sido notificadas antes, devido às altas temperaturas. Steiner destacou que esse fato afetará a infraestrutura sanitária e o sistema de saúde e, em última instância, a saúde e o bem-estar de cada uma das populações do planeta.
Segundo o diretor, outro efeito da mudança climática na saúde é a contaminação, uma vez que a emissão de dióxido de carbono e outros produtos causa agora a morte prematura de aproximadamente 7 milhões de pessoas no mundo a cada ano. "Esse registro é maior do que o número de mortes prematuras por HIV/aids e a malária", comentou Steiner, que defende a implementação de políticas ambientais.
Para ele, grandes economias como o Brasil tomaram medidas significativas para resolver as principais fontes de emissão de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono. "O Brasil tem ajudado muito a reduzir o desmatamento, que é, talvez, um dos passos mais importantes", disse, citando também a Nicarágua pela "incorporação de tecnologias de energias renováveis para gerar eletricidade".
Ele acrescentou que em muitas partes do mundo se verá a volta ou a chegada de doenças que simplesmente não tinham sido notificadas antes, devido às altas temperaturas. Steiner destacou que esse fato afetará a infraestrutura sanitária e o sistema de saúde e, em última instância, a saúde e o bem-estar de cada uma das populações do planeta.
Segundo o diretor, outro efeito da mudança climática na saúde é a contaminação, uma vez que a emissão de dióxido de carbono e outros produtos causa agora a morte prematura de aproximadamente 7 milhões de pessoas no mundo a cada ano. "Esse registro é maior do que o número de mortes prematuras por HIV/aids e a malária", comentou Steiner, que defende a implementação de políticas ambientais.
Para ele, grandes economias como o Brasil tomaram medidas significativas para resolver as principais fontes de emissão de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono. "O Brasil tem ajudado muito a reduzir o desmatamento, que é, talvez, um dos passos mais importantes", disse, citando também a Nicarágua pela "incorporação de tecnologias de energias renováveis para gerar eletricidade".
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