'Vale a pena notar' que Tawakul Karman é solidária a partidários de líder deposto Morsi, disse agência estatal
As autoridades aeroportuárias egípcias impediram a vencedora do prêmio Nobel da Paz e ativista iemenita Tawakul Karman de entrar no país, disseram fontes de segurança neste domingo.
Tawakkul Karman em foto de junho de 2011
As fontes de segurança não apresentaram as razões para a proibição. A agência de notícias estatal Mena disse que "vale a pena notar" que Karman havia anunciado a sua solidariedade aos correligionários do presidente deposto Mohammed Morsi .
Um porta-voz da Irmandade Muçulmana , de Morsi, disse que Karman havia recentemente apoiado as manifestações no Cairo exigindo a reinstauração do ex-líder. Karman foi enviada de volta no mesmo avião em que chegou, disseram as fontes de segurança.
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O perfil no Twitter de Karman neste domingo informou que a escritora e ativista havia sido barrada no Aeroporto do Cairo e impedida de participar dos protestos. A Mena disse que Karman estava em uma lista de pessoas que não foram autorizados a entrar no Egito.
A mãe de três filhos, que se tornou uma figura emblemática na insurreição iemenita de 2011 , é a primeira mulher árabe a ganhar o prêmio. No Iêmen, eles a chamam de "Dama de Ferro" e "Mãe da Revolução".
Karman é membro do partido islâmico de oposição do Iêmen, o Islah, um grupo que tem causado alarme no Ocidente, principalmente por causa de seu membro mais notório, Abdul Majeed al-Zindani, um ex-conselheiro de Osama bin Laden , considerado terrorista pelos norte-americanos.
A derrubada de Morsi pelo Exército egípcio, há um mês, mergulhou o país em uma crise política.
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