Vídeo será tema de estudo do qual todo o Batalhão de Choque participará.
Imagens mostram policial espirrando substância na direção de profissionais.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/08/pm-e-afastado-das-ruas-apos-jogar-spray-de-pimenta-em-jornalistas.html
O policial militar flagrado lançando spray de pimenta em jornalistas que cobriam manifestação na Rua do Catete, perto do Largo do Machado, Zona Sul do Rio, na noite de segunda-feira (19), foi afastado das ruas, informou a assessoria da PM através de nota. De acordo com a corporação, o policial mostrado no vídeo será submetido a atendimento psicológico e ficará afastado de suas funções operacionais enquanto durar o procedimento. Ainda segundo a nota, o vídeo será tema de um estudo de caso do qual toda a tropa do Batalhão de Polícia de Choque participará.
A Corregedoria da PM abriu sindicância para apurar os fatos e se ficar comprovada a agressão aos jornalistas o policial será punido. Durante o ataque, outras pessoas que estavam ao redor também foram atingidas. Uma mulher que tentava se proteger também foi atacada.
Antes, ele havia discutido com advogados que acompanhavam o protesto contra o governador Sérgio Cabral e contra a composição da CPI dos Ônibus. "Na porta da delegacia vocês são advogados. Aqui, não", disse o PM.
Na sequência do uso do spray de pimenta indiscriminado, um segundo policial começou a disparar tiros de borracha. Uma mulher chegou a passar mal, desmaiou na 9ª DP (Catete) e teve de ser socorrida pelos bombeiros.
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O relações-públicas da Polícia Militar, coronel Cláudio Costa, disse
que vai avaliar as imagens para ouvir o PM sobre o episódio. Se for
comprovado que houve excesso, o policial vai responder pelos atos.- Protesto no Rio termina com um detido após confusão na Alerj
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Em nota, o Sindicato dos Jornalistas afirmou que exige respeito à liberdade de imprensa e repudiou o uso do spray de pimenta por parte da polícia.
A PM disse que vai afastar das ruas o policial que disparou balas de borracha. Ele ainda não foi identificado. Já o nome do jovem detido durante as cenas de vandalismo é Vitor Vieira. A reportagem não teve acesso ao que ele falou na delegacia.
Concentração na Câmara Municipal
A concentração dos cerca de 300 participantes do ato foi marcada para o início da noite em frente à Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia. De lá foram até a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e, ao chegar ao local, parte do grupo adepto à tática de protesto Black Bloc decidiu fazer um cordão humano para impedir que policiais militares os revistassem. Quando os agentes da PM tentaram iniciar a revista, os integrantes se recusaram, originando uma confusão. Houve correria e a polícia utilizou choque elétrico e cassetetes para reprimir o grupo. Um rapaz identificado apenas como Vitor foi detido e levado para a 5ª DP (Mem de Sá) e, por isso, pouco antes das 21h, o grupo deixou o local e foi até a 5ª DP (Mem de Sá).
Grupo chega à 5ª DP (Foto: Henrique Coelho/ G1)
Da delegacia, os manifestantes seguiram para o Largo do Machado, onde
ficaram concentrados por cerca de uma hora. Os manifestantes se
dispersaram sem que o protesto chegasse ao Palácio Guanabara, em
Laranjeiras, que estava cercado pela PM.O protesto começou por volta das 19h05 desta segunda-feira por ruas do Centro do Rio. Eles pediam a saída do governador Sérgio Cabral e a mudança dos integrantes da CPI dos Ônibus. A caminhada fechou a Avenida Rio Branco por volta de 19h30, depois Avenida Beira-Mar e a Avenida Presidente Antônio Carlos. Todas já estavam liberadas por volta de 20h15.
Apesar de algumas revistas realizadas pelo Grupamento de Policiamento de Proximidade de Multidões (GPPM), o clima estava tranquilo no início do ato. Palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral eram as mais comuns, mas também se repetiram gritos de "Cadê Amarildo?". Outro alvo comum dos ativistas era o vereador Chiquinho Brazão (PMDB), presidente da polêmica CPI dos Ônibus.
Jovem detido irá a audiência
Pouco antes das 22h, advogados do jovem foram até a porta da delegacia, onde informaram aos manifestantes que Vitor se comprometeu a comparecer em audiência para responder por um suposto crime de menor potencial ofensivo. Ele é acusado de ter depredado a vidraça de uma agência bancária.
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