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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

SEMANA COMEÇA COM BANCOS FACHADOS.


Depois das greves dos bancários e dos Correios iniciadas na semana passada, Salvador pode enfrentar mais uma paralisação, essa um pouco inusitada. A capital baiana pode ficar um dia sem acarajé. As baianas podem usar da paralisação para reivindicar soluções para o impasse que as mantêm fora das praias de Salvador, desde 2010.
A ideia foi da vereadora Fabíola Mansur (PSB), durante a audiência pública realizada na quinta (19), na Câmara Municipal, para debater a situação. A ideia empolgou a categoria e, principalmente, a presidente da Associação de Baianas de Acarajé e Mingau (Abam), Rita Santos.
Mesmo com a promessa do prefeito ACM Neto de que o tema terá a atenção da administração municipal, as baianas não estão confiantes, pois o projeto da prefeitura é colocá-las nas novas calçadas da orla requalificada e não na areia. “Não acreditamos que haverá tanta calçada assim nas praias. São 550 baianas que esperam pela resolução do problema. Além disso, se trata de uma proibição de um juiz federal, o que não pode ser decidido a nível municipal”, acrescentou.  Rita Souza acredita que a situação não será resolvida sem uma atitude mais drástica da categoria.
Outra preocupação externada pela maioria dos participantes da audiência pública da última quinta-feira diz respeito à portaria que vai ser publicada em breve pela Prefeitura de Salvador por meio da Secretaria de Ordem Pública. Segundo Rita Santos, a portaria vai exigir às baianas, para elas renovarem as licenças para comercialização de produtos nas ruas, praças e praias, que apresentem uma certidão negativa de débito de tributos mobiliário. “Mais uma novidade que vem para dificultar nossas vidas. Muitas baianas vivem em invasões e ou de favor em casas de familiares”, conta.
Acarajé
Se acontecer como nos bancos, que os clientes lotaram as agências um dia antes da greve, na semana passada, é possível que as filas nas baianas de acarajé cresçam bastante esta semana. É o que acredita a estudante Gisele Andrade. “Eu, pelo menos, vou estocar. É só aquecer o acarajé dormido no microondas e pronto. Não posso é viver sem o acarajé nosso de cada dia”, disse.
A Abam não anunciou ainda o dia que a paralisação vai acontecer, mas existe ainda a esperança de que a greve não ocorra. Durante a audiência pública, Fabíola Mansur pediu que a prefeitura adie o prazo para a publicação da portaria, para que seja feita uma discussão “mais ampla” envolvendo as baianas. “Acredito na sensibilidade da secretária Rosemma Maluf [Ordem Publica] e do prefeito ACM Neto”, declarou a vereadora.
A greve dos bancários, um movimento nacional, deixou os soteropolitanos sem saber o que fazer com seus pagamentos desde a última quinta-feira, 19. O Procon realizou, na última sexta-feira (20), nos bancos situados no Shopping Itaigara, Salvador Norte Shopping, Shopping Paseo e Shopping Center Lapa, ação de orientação aos consumidores durante a paralisação das instituições bancárias.
Para traçar estratégias da greve, cada dia fica mais forte, os bancários da base do Sindicato da Bahia se reúnem em assembleia, hoje, às 18h, no Ginásio de Esporte, Ladeira dos Aflitos. As principais reivindicações são: contratação, melhores condições de trabalho, fim das metas e do assédio moral.Outro fator que fez os funcionários radicalizarem o movimento foi o reajuste de 6,1%. O índice é muito baixo, principalmente se analisar lucro líquido do setor, de R$ 30 bilhões no primeiro semestre.
Correios
De acordo com nota oficial, neste final de semana (21 e 22), os Correios realizarão mutirões para colocar em dia a entrega de cartas e encomendas à população — parte do Plano de Continuidade de Negócios, além de medidas como deslocamento de empregados entre as unidades e realização de horas extras.
Segundo os Correios, na sexta-feira (20), 93,42% dos empregados (116.281) estavam trabalhando normalmente. Entre os empregados da área operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo), o índice de trabalhadores presentes é de 92,21%. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença.
Na quinta-feira (19), o TST determinou que os sindicatos devem manter em atividade o efetivo mínimo de 40% em cada uma das unidades da ECT, sob pena de multa diária de R$ 50 mil por descumprimento da ordem judicial. A liminar se refere a 115 das 20.052 unidades (0,57%). Nas demais, a atividade é normal.

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