Leptospirose e hepatite estão entre doenças registradas no período.
Dados foram divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do AM.
O risco de contrair algumas doenças aumenta durante a cheia dos rios do Amazonas. O contato com água contaminada favorece alguns tipos de enfermidades. Um levantamento realizado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) aponta que foram registrados 175 casos de leptospirose e hepatite A em áreas atingidas pela enchente, de janeiro a junho de 2015. O levantamento também aponta que mais de 85 mil pessoas tiveram diarreia.
Segundo os dados da FVS-AM, foram confirmados 33 casos de leptospirose nos últimos seis meses. Do total, 29 foram em Manaus. A leptospirose é transmitida pelo contato com a urina de ratos infectados. Os sintomas comuns são febre alta, icterícia (pele com coloração amarelada), e dores musculares, principalmente nas panturrilhas.
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O levantamento mostrou ainda que a hepatite do tipo A foi contraída por 142 pessoas. A maioria dos casos foi registrada na capital (78), Lábrea (16) e Manacapuru (6). A doença é contraída por contato com água ou alimentos contaminados. O início dos sintomas pode variar entre 30 dias. Em alguns casos a doença pode apresentar icterícia e outros sinais pouco específicos.
Conforme a FVS, os casos de diarreia somam 85.439 somente no primeiro semestre de 2015.
"Fazemos o monitoramento em algumas unidades sentinelas e por isso, os dados não apresentam o número total de casos e sim, parte de uma realidade que deve aumentar com a vazante", explica a FVS por meio da assessoria de imprensa.
Combate
A Fundação, ressalta que ações para combater as doenças são realizadas. "É fundamental o saneamento básico, a retirada das famílias das áreas de risco, além disso, a FVS repassou até agora para a Defesa Civil de Estado quase 1 milhão de frascos de hipoclorito, que é essencial para o tratamento da água, para diminuir os casos de diarreias. Outra estratégia usada é a mobilização de educação em saúde que visa sensibilizar a população para o descarte correto do lixo e a prática de medidas de higiene", cita nota da instituição.
A Fundação, ressalta que ações para combater as doenças são realizadas. "É fundamental o saneamento básico, a retirada das famílias das áreas de risco, além disso, a FVS repassou até agora para a Defesa Civil de Estado quase 1 milhão de frascos de hipoclorito, que é essencial para o tratamento da água, para diminuir os casos de diarreias. Outra estratégia usada é a mobilização de educação em saúde que visa sensibilizar a população para o descarte correto do lixo e a prática de medidas de higiene", cita nota da instituição.
Lixo
O G1 visitou áreas alagadas e constatou que muitos igarapés de Manaus estão poluídos com lixo doméstico. Em alguns locais como os bairros São Jorge e Presidente Vargas, ambos na Zona Oeste, é possível ver garrafas plásticas, pedaços de isopor e até móveis e eletrodomésticos boiando. Moradores dos locais dizem ter contraído doenças de pele por causa do contato com o a água contaminada.
O G1 visitou áreas alagadas e constatou que muitos igarapés de Manaus estão poluídos com lixo doméstico. Em alguns locais como os bairros São Jorge e Presidente Vargas, ambos na Zona Oeste, é possível ver garrafas plásticas, pedaços de isopor e até móveis e eletrodomésticos boiando. Moradores dos locais dizem ter contraído doenças de pele por causa do contato com o a água contaminada.
A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) disse ter retirado 3,6 mil toneladas de lixo dos igarapés até maio deste ano. A secretaria disse ainda que algumas áreas recebem as equipes de limpeza todos os dias por causa do grande volume de lixo acumulado diariamente.
Cheia 2015
Manaus teve umas das maiores cheias da história. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) previa a marca de 29,89 metros para a capital. O nível máximo registrado foi de 29,65m. A prefeitura da capital chegou a decretar situação de emergência nas áreas invadidas pela água. A cheia deve chegar ao fim nas próximas semanas.
Manaus teve umas das maiores cheias da história. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) previa a marca de 29,89 metros para a capital. O nível máximo registrado foi de 29,65m. A prefeitura da capital chegou a decretar situação de emergência nas áreas invadidas pela água. A cheia deve chegar ao fim nas próximas semanas.
Segundo a Defesa Civil do Estado, 46 municípios do Amazonas estão em situação de emergência e quatro em situação de alerta. Boca do Acre e Anamã decretaram estado de calamidade pública.
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