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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Dilma propõe a governadores parceria para enfrentar problemas e superar crise

A presidente destacou o importante papel do encontro no destino e na condução do país
Agência Brasil
Atualizado em 30/07/2015 20:01:25
  
A presidente Dilma Rousseff enumerou nesta quinta-feira (30), durante reunião com governadores de todos os estados, as causas que levaram à queda da arrecadação e à redução das receitas nos estados e na União. Ela citou fatos recentes, como a queda no preço das commodities e o aumento do dólar, que tiveram impacto sobre os “preços e a inflação”. Dilma ressaltou que ela e os governadores foram eleitos e fizeram campanha em uma conjuntura “bem mais favorável” do que a atual.
“Tudo isso não é desculpa para ninguém: é o fato de nós, como governantes, não podemos nos dar o luxo de não ver a realidade com olhos muito claros. Não podemos nos dar o luxo de ignorar a realidade”, disse a presidente. “Fomos obrigados, diante dos fatos, a promover o reequilíbrio no Orçamento. Estamos fazendo esforço grande”, afirmou Dilma, citando os contingenciamentos feitos pelo governo neste ano. Segundo ela, o objetivo é colocar o Brasil na rota do crescimento e da geração de emprego.
Rui e a presidente Dilma Rousseff
(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
“Não nego as dificuldades, mas afirmo que o governo federal tem todas as condições de enfrentar as dificuldades, os desafios e, em um prazo bem mais curto que alguns pensam, assistir à retomada da economia brasileira”, afirmou Dilma.
Após enumerar as causas da atual crise e as medidas que tem adotado, Dilma complementou que é importante sempre estabelecer parcerias, cooperações e enfrentar problemas juntos. "Queremos construir parcerias em novo ciclo desenvolvimento”, acrescentou a presidente. Segundo ela, uma das parcerias será no âmbito da segurança pública, para reduzir a criminalidade.

A presidente ressaltou também que ela e os governadores foram eleitos em um processo democrático em 2014, para mandatos de quatro anos, até 2018.  Ela defendeu as medidas que vem adotando para combater a crise econômica, que ocorre em um período de transição para um “novo ciclo de expansão” e crescimento.
No início da reunião com os 26 governadores e uma vice-governadora dos estados de todas as regiões do país, a presidente destacou o importante papel do encontro no destino e na condução do país. Dilma disse que ela e os governadores têm um “grande patrimônio em comum”: o fato de terem sido eleitos em processo democrático bastante amplo no país.

Segundo ela, o plano de governo de cada um dos mandatários tem um prazo de execução. “Todos nós temos deveres em relação à democracia, ao voto democrático popular. Fomos eleitos na última e maior mobilização democrática e, nessas eleições, assumimos compromissos perante o país e nossos eleitores. Esses compromissos expressos no plano de governo dão um quadro que temos de desenvolver com todas as ações, iniciativas e projetos, realizando esses compromissos no horizonte, no marco e ao longo do nosso período de governo de quatro anos – portanto até 2018.”
(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Homicídios
A presidente Dilma também fez um apelo sobre a questão da segurança pública, na abertura da reunião com os governadores na tarde desta quinta-feira (30), no Palácio da Alvorada, em Brasília.  Para ela, é necessária uma cooperação federativa, tendo como alvo as populações mais pobres, para frear o crescimento de homicídios.
“Proponho uma cooperação federativa. Concentrada no esforço comum de todos nós, que integram os demais poderes do estado, em especial o Judiciário, para interrompermos os números de homicídios que façam uma pessoa ser assassinada a cada 10 minutos”, disse a presidente. “[Precisamos] desenvolver políticas de segurança e sociais em populações vulneráveis. Podemos interromper o número de homicídios, num horizonte de agora até 2018”, completou.
Durante o encontro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fará uma exposição sobre as questões envolvendo segurança pública, para embasar as discussões da cooperação federativa proposta pela presidente em sua fala.
Os governadores começaram a chegar no Palácio da Alvorada por volta de 16h. Em seguida, a presidente, junto com uma equipe de ministros, sentou-se à mesa da reunião e fez o discurso de abertura. Estão presentes, dentre outros ministros, o da Fazenda, Joaquim Levy, da Casa Civil, Aloizio Mercadante e do Planejamento, Nelson Barbosa, além de Cardozo.
Pela primeira vez em seu segundo mandato, Dilma se reúne com os governadores de todas as regiões do país. Com exceção do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que será representado pela vice, Rose Modesto, os demais chefes dos Executivos estaduais e do Distrito Federal estão presentes no encontro.

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