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terça-feira, 28 de julho de 2015

Vídeos registram ação violenta de gangues contra pedestres no Brás

Reportagem flagrou 20 ataques em dois dias na região central de SP.
Gangue do Gogó entra em ação no final da tarde.

Do G1 São Paulo
 Vídeos gravados durante dois dias mostram 20 ataques de gangues violentas a pedestres em ruas do Brás, na região central de São  Paulo. Três grupos de criminosos agem entre o Largo da Concórdia e a calçada da Avenida Rangel Pestana. Durante o dia, eles tentam ser discretos: pegam tudo da vítima antes que ela perceba. Mas, no fim da tarde, quando começa a escurecer entra em ação o que todos, no Brás,  chamam de "Gangue do Gogó.”
Um jovem oriental é cercado. Um dos criminosos dá uma gravata na vítima.  Outro dá socos na cabeça dele. Uma mulher de rabo de cavalo ajuda a bater. Depois de apanhar, o rapaz consegue fugir.
Outro jovem é parado na calçada e tenta escapar. É pego de novo, deitado no chão e agredido por vários ladrões que levam tudo o que conseguem pegar. O jovem vai embora atordoado.  Em menos de dez minutos, mais pessoas são cercadas e roubadas do mesmo jeito.
No Brás, os roubos acontecem de outras formas, ainda mais absurdas. Um homem é obrigado a entregar a televisão que tinha acabado de comprar. Não dá para descuidar: a qualquer momento, um criminoso pode aparecer, escalar a janela e pegar o celular de quem ia para casa sentado no ônibus.
No Largo da Concórdia, um rapaz deitado no chão apanha de vários homens.  São muitos socos, chutes e golpes na cabeça. O espancamento só para quando duas mulheres resolvem ajudar. O rapaz se levanta, cai de novo, leva mais chutes e sai atordoado, carregando uma sacola vazia.
No instante seguinte, parece que nada tinha acontecido. Mas, do outro lado da praça, outro grupo se prepara para espalhar o terror. O fã do Messi, de camisa listrada e o ladrão de camisa vinho estão a postos.  É só atravessar a rua e eles começam a atacar .  O de camisa da argentina tenta tirar a carteira de um idoso e não consegue . O ladrão, de camiseta vinho, pega uma carteira. Tudo acontece no meio das lonas do comércio clandestino, abertas no chão.
"Eu estava parado, esperando um táxi, um me empurrou e o outro bateu a carteira"
Vítima
Em outra cena, o homem que passava pela calçada é bloqueado. Tem ladrão na frente, ladrão atrás, e dos lados. São oito prensando uma única vítima eles enfiam a mão no bolso, tentam pegar qualquer coisa. No empurra-empurra, o homem consegue escapar.
Agora o grupo inteiro de ladrões cerca, tenta roubar e bate em um jovem entre os camelôs.  Quando o clima esquenta o bando se afasta. Vai roubar ao lado do viaduto Rangel Pestana.  Mais gente vai ficar sem o celular ou a carteira . E se alguém toma as dores da vítima, o bando parte para a briga.
Uma quadrilha se afasta e o calçadão da Rangel Pestana é ocupado por outra. Agora, quem entra em ação são as mulheres do crime. Elas saem atrás de senhoras que fazem compras. E tentam abrir bolsas sem chamar a atenção. O crime para por alguns minutos quando policiais militares passam a pé. Ou, quando alguém liga para o 190. Mas é só a policia ir embora que os bandidos voltam a agir.
Idosos também são atacados.  Um deles percebe que alguém tira a carteira do bolso dele e segura a mão do homem de camisa vinho. Para despistar, o ladrão aponta para a frente.  A carteira roubada aparece no chão.  O dinheiro já tinha ido embora.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que as polícias intensificaram as ações na região do Pari no primeiro semestre, o que aumentou as prisões em 18%. E os roubos caíram 18,6%.  A Secretaria da Segurança também disse que a PM vai redirecionar mais patrulhamento para os locais mostrados na reportagem.
Grupo cerca homem em calçada do Brás (Foto: Reprodução/ TV Globo)Grupo cerca homem em calçada do Brás (Foto: Reprodução/ TV Globo)

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