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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Planos de saúde passam a cobrir mais procedimentos e medicamentos, a partir de hoje.

Cobertura mais ampla inclui 37 remédios contra câncer e 50 procedimentos.
Sessenta milhões de usuários serão beneficiados.



Uma cobertura mais ampla para o tratamento de câncer era uma antiga reivindicação. A partir desta quinta-feira (2), os planos têm que fornecer aos pacientes 37 medicamentos via oral. Um deles é o Dimorf, remédio que a chef de cozinha Camila Von Gerlach todos os dias, desde que descobriu um sarcoma - tipo de câncer agressivo, nos ossos do joelho.
Esse não é o único medicamento que ela toma. “Eu gasto em torno de três mil por mês em medicação e suplementos e é muito complicado. Eu vou passar agastar uns R$ 350, porque suplementos não fazem parte”, conta Camila Von Gerlach, Chef de cozinha
O plano de saúde pode fornecer o remédio direto para o cliente ou através de uma farmácia conveniada. O paciente também pode comprar o medicamento e pedir o reembolso, de acordo com a Agência Nacional de Saúde suplementar. O problema é que isso vale a partir desta quinta-feira (2), mas nem todos os planos informaram aos usuários como eles vão receber os remédios.

Além dos medicamentos contra o câncer, foram incluídos desta vez 50 novos exames, consultas e cirurgias, como as feitas por videolaparoscopia, que são menos invasivas.
“Eles não sabem que tipo de avaliação que eu vou ter que fazer para conseguir este medicamento especial. Na realidade, eles ainda não estão preparados para atender a esta demanda. Essa é a minha preocupação”, comenta Camila.
A agência também definiu critérios para diagnóstico e tratamento de 29 doenças genéticas. De acordo com a ANS, 60 milhões de usuários serão beneficiados. Os planos que não cumprirem as normas serão multados em até cem mil reais.
Em janeiro do ano que vem será avaliado o impacto da mudança para ver se os planos vão ficar mais caros. Mas para a ANS alguns procedimentos vão até reduzir os custos.
“Vários exames preventivos, os medicamentos, você evita complicações, evita que o paciente seja deslocado pra um hospital. Além de dar uma qualidade de vida melhor para o beneficiário, evita usar outras tecnologias que poderiam ser até mais caras nesse caso”, comenta Karla Coelho, gerente de assistência à saúde ANS.
A jornalista Eliane Canegal fez tratamento para câncer por cinco anos. Agora, está curada, mas sabe o quanto a mudança pode ajudar outros pacientes. “Além do psicológico que fica abalado, você ainda tem a preocupação de ter que ter o dinheiro todo mês para arcar com estes remédios. Então, realmente é uma medida que vai trazer muitos benefícios para as pessoas que precisam enfrentar esta doença que não e fácil”, comenta.

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