Inspirado em best-seller juvenil, longa estreia nesta quinta-feira (9)
Depois do sucesso de A Culpa é das Estrelas, que em 2014 foi o segundo filme mais assistido nos cinemas brasileiros, uma nova adaptação de John Green chega aos cinemas nesta quinta-feira (9). Com Cara Delevingne e Nat Wolff nos papeis principais, Cidades de Papel não vai fazer os espectadores se debulharem em lágrimas e precisarem de um abraço no final da sessão, mas também é um filme apaixonante e que tem a própria maneira de encantar.
Embora os protagonistas sejam adolescentes no final do Ensino Médio, a história consegue envolver também quem já passou há alguns anos pela época de se despedir do colégio e se separar dos velhos amigos de infância. Isso porque as descobertas e dificuldades deQuentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são universais. Amadurecer, se apaixonar, amar os amigos, lidar com as próprias decisões e ter dificuldade em desapegar de uma fase da vida acontecem com todo mundo, e Cidades de Papel faz o espectador se dar conta da beleza dessas questões.
Assim como no livro de John Green, a história é narrada por Quentin, o vizinho que desde criança é apaixonado por Margo. Embora a amizade dos dois tenha começado cedo, os dois se afastaram depois que ela se tornou uma beldade popular no colégio e ele um garoto comum. Mas os adolescentes se reaproximam repentinamente quando Margo entra no quarto de Quentin de madrugada, pela janela, e pede uma carona e a ajuda dele para “acertar algumas coisas erradas”.
Ao descobrir que está sendo traída pelo namorado com a melhor amiga, Margo decide se vingar e a dupla passa a noite invadindo as casas dos colegas do colégio e espalhando peixes mortos e pixações. No dia seguinte Quentin acorda deslumbrado e cheio de expectativas, mas descobre que a vizinha desapareceu.
Embora os protagonistas sejam adolescentes no final do Ensino Médio, a história consegue envolver também quem já passou há alguns anos pela época de se despedir do colégio e se separar dos velhos amigos de infância. Isso porque as descobertas e dificuldades deQuentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são universais. Amadurecer, se apaixonar, amar os amigos, lidar com as próprias decisões e ter dificuldade em desapegar de uma fase da vida acontecem com todo mundo, e Cidades de Papel faz o espectador se dar conta da beleza dessas questões.
Assim como no livro de John Green, a história é narrada por Quentin, o vizinho que desde criança é apaixonado por Margo. Embora a amizade dos dois tenha começado cedo, os dois se afastaram depois que ela se tornou uma beldade popular no colégio e ele um garoto comum. Mas os adolescentes se reaproximam repentinamente quando Margo entra no quarto de Quentin de madrugada, pela janela, e pede uma carona e a ajuda dele para “acertar algumas coisas erradas”.
Ao descobrir que está sendo traída pelo namorado com a melhor amiga, Margo decide se vingar e a dupla passa a noite invadindo as casas dos colegas do colégio e espalhando peixes mortos e pixações. No dia seguinte Quentin acorda deslumbrado e cheio de expectativas, mas descobre que a vizinha desapareceu.
Mesmo sabendo que não é a primeira vez que Margo foge de casa, ele decide seguir as pistas que a amiga deixou para descobrir onde ela está. E é aí que o filme começa a ficar diferente do livro. Na história original de Green, existe uma suspeita que deixa o desaparecimento de Margo mais sombrio. Quentin acredita na possibilidade de suicídio, e as buscas pela vizinha se tornam uma corrida contra o tempo para evitar que Margo tire a própria vida. Já no filme essa possibilidade não vem à tona, a trama se desenrola com mais leveza e o garoto começa uma jornada em busca do paradeiro de Margo motivado apenas pela paixão platônica que nutre por ela.
Alguns detalhes do livro não aparecem na adaptação para o cinema, como a invasão ao Sea World e a fuga da colação de grau com todos os meninos nus por baixo da beca. Mas as mudanças são positivas. Quem leu o livro percebe, no desenrolar da trama, que nem tudo acontece exatamente como no texto original, e por isso as expectativas durante a busca por Margo crescem até em quem pensa já conhecer o desfecho dessa história.
A essência de Cidades de Papel é a mesma, mas o fim do filme não é igual ao do livro. Com algumas reviravoltas, a adaptação para o cinema aprimorou a conclusão da história, e o que já estava bom ficou ainda melhor. E além desta há outra surpresa para os fãs de John Green. Durante uma parada do grupo na viagem até Agloe, uma participação especial inesperada deixa o longa ainda mais divertido.
Mesmo com a dramaticidade da história de Margo e Quentin, Cidades de Papel tem leveza, uma trilha sonora empolgante e boas piadas, além de referências pop como a série Game of Thrones. Os atores Cara Delevingne e Nat Wolff estão perfeitos como protagonistas, e quem também merece destaque é Austin Abrams, que interpreta o engraçado Ben Starling, um dos melhores amigos de Quentin e um adolescente cheio de hormônios, louco para conquistar uma garota.
Alguns detalhes do livro não aparecem na adaptação para o cinema, como a invasão ao Sea World e a fuga da colação de grau com todos os meninos nus por baixo da beca. Mas as mudanças são positivas. Quem leu o livro percebe, no desenrolar da trama, que nem tudo acontece exatamente como no texto original, e por isso as expectativas durante a busca por Margo crescem até em quem pensa já conhecer o desfecho dessa história.
A essência de Cidades de Papel é a mesma, mas o fim do filme não é igual ao do livro. Com algumas reviravoltas, a adaptação para o cinema aprimorou a conclusão da história, e o que já estava bom ficou ainda melhor. E além desta há outra surpresa para os fãs de John Green. Durante uma parada do grupo na viagem até Agloe, uma participação especial inesperada deixa o longa ainda mais divertido.
Mesmo com a dramaticidade da história de Margo e Quentin, Cidades de Papel tem leveza, uma trilha sonora empolgante e boas piadas, além de referências pop como a série Game of Thrones. Os atores Cara Delevingne e Nat Wolff estão perfeitos como protagonistas, e quem também merece destaque é Austin Abrams, que interpreta o engraçado Ben Starling, um dos melhores amigos de Quentin e um adolescente cheio de hormônios, louco para conquistar uma garota.
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