Entrada é pela Rua Marquês de Paranaguá, na região central da cidade.
Espaço é disputado por construtoras e entidades de defesa do parque.
O Parque Augusta abriu as portas nesta quarta-feira (1º), depois de ter ficado um ano e meio fechado. A entrada é pelo portão da Rua Marquês de Paranaguá, na região central de São Paulo. O espaço está no meio de uma disputa judicial entre construtoras que querem fazer prédio no local e entidades que defendem a permanência do parque.
A Prefeitura não é parte no processo, mas acompanha a mais recente decisão judicial, em caráter liminar, e cumpre a determinação de garantir a abertura e fechamento dos portões ao publico com rondas diárias da Guarda Civil Metropolitana (GCM), das 8h às 18h, diariamente.
A Prefeitura não é parte no processo, mas acompanha a mais recente decisão judicial, em caráter liminar, e cumpre a determinação de garantir a abertura e fechamento dos portões ao publico com rondas diárias da Guarda Civil Metropolitana (GCM), das 8h às 18h, diariamente.
Em abril, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a abertura de um dos três portões. Segundo a decisão, as construtoras, proprietárias de uma parte do terreno, poderão cercar o local com muros e colocar seguranças. Além disso, o parque passará a ter horário de abertura e fechamento semelhante aos demais e a GCM será a responsável.
Os portões do Parque Augusta foram fechados em 2013. Na época, moradores do bairro e ativistas entraram com recurso pedindo a abertura. Em janeiro deste ano, um grupo ocupou a área para impedir a construção de prédios. A reintegração de posse ocorreu no dia 4 de março.
As construtoras Cyrella e Setin, que são as proprietárias do terreno, disseram que, pelo projeto, os prédios residenciais, comerciais e um hotel vão ocupar 33% da área e o restante será o parque. Ativistas defendiam a criação de um parque em toda área.
As construtoras Cyrella e Setin, que são as proprietárias do terreno, disseram que, pelo projeto, os prédios residenciais, comerciais e um hotel vão ocupar 33% da área e o restante será o parque. Ativistas defendiam a criação de um parque em toda área.
Parque Augusta
O terreno do chamado Parque Augusta tem 24 mil metros quadrados e fica entre as ruas Caio Prado, Augusta, Consolação e Marquês de Paranaguá. A área é composta por dois terrenos particulares, de 16.100 m² e de 7.600 m². Um grupo luta há 40 anos para que o município adquira área.
O terreno do chamado Parque Augusta tem 24 mil metros quadrados e fica entre as ruas Caio Prado, Augusta, Consolação e Marquês de Paranaguá. A área é composta por dois terrenos particulares, de 16.100 m² e de 7.600 m². Um grupo luta há 40 anos para que o município adquira área.
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Durante o período de fechamento, de acordo com as construtoras, não foi feita nenhuma intervenção no local. “Fato inconteste é que a referida área, com alguns resquícios de construção antiga ali existentes foram tombado pelo Conpresp. E que, em face de antigo termo de compromisso, celebrado entre o ex-proprietário e a municipalidade, a área passou a ser utilizada como parque pela população, ou seja, passou a possuir ênfase pública”, disse o desembargador Antonio Carlos Malheiros na decisão publicada há um mês.
O atual projeto para a construção de prédios já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) em 27 de janeiro de 2015. A construtora terá que fazer toda a estrutura, preservar a área verde e restaurar as construções antigas.
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