Trata-se de uma doença de caráter autoimune que acomete primordialmente a mielina dos nervos periféricos de forma aguda/subaguda, sendo também conhecida como PIDA (polineuropatia inflamatória desmielinizante aguda);
- Trata-se de uma doença de caráter autoimune que acomete primordialmente a mielina dos nervos periféricos de forma aguda/subaguda, sendo também conhecida como PIDA (polineuropatia inflamatória desmielinizante aguda);
- Caracterizando-se por paresia ou paralisia que afeta mais de um membro, geralmente simétrica, associada à perda dos reflexos nervosos.
Não existem dados epidemiológicos específicos para o Brasil;
- Não existem dados epidemiológicos específicos para o Brasil;
- Incidência anual de 1 a 4 casos para cada 100.000 habitantes e com pico entre 20 e 40 anos de idade;
- Aproximadamente 60% a 70% dos pacientes com SGB apresenta alguma infecção aguda precedente entre 1 a 3 semanas antes.
Vários eventos parecem ser capazes de deflagra a SGB:
- Vários eventos parecem ser capazes de deflagra a SGB:
- Doença tipo viral 60% a 70% ;
- Imunização em 5% ;
- Gravidez;
- Procedimento cirúrgico.
Sensação de parestesias nas extremidades distais dos membros inferiores e, em seguida, superiores;
- Sensação de parestesias nas extremidades distais dos membros inferiores e, em seguida, superiores;
- Dor neuropática lombar ou nas pernas;
- Fraqueza progressiva, ocorrendo geralmente nesta ordem: membros inferiores, braços, ombros, tronco, cabeça e pescoço;
- Perda dos reflexos profundos de início distal, bilateral e simétrico a partir das primeiras horas ou primeiros dias.
A intensidade pode variar desde fraqueza leve que sequer motiva a busca por atendimento médico em nível primário até a ocorrência de tetraplégica completa com necessidade de ventilação mecânica;
- A intensidade pode variar desde fraqueza leve que sequer motiva a busca por atendimento médico em nível primário até a ocorrência de tetraplégica completa com necessidade de ventilação mecânica;
A doença usualmente progride por 2 a 4 semanas;
- A doença usualmente progride por 2 a 4 semanas;
- 15% dos paciente ficarão sem nenhum défict residual após 2 anos do início da doença.
É primariamente clínico, no entanto exames complementares são necessários para exclusão de outras causas de paraparesia flácida (exame de analise líquido cefalorraquidiano e exame eletrofisiológico);
- É primariamente clínico, no entanto exames complementares são necessários para exclusão de outras causas de paraparesia flácida (exame de analise líquido cefalorraquidiano e exame eletrofisiológico);
- Progressão dos sinais e sintomas por mais de 8 semanas exclui o diagnostico de SGB, sugerindo então uma polineuropatia inflamatória desmielinizante crônica(PDIC).
Ocorre uma infiltração de células mononucleares, que compreende os linfócitos e os macrófagos , que é bem estabelecida dentro de dias após o início dos sintomas;
- Ocorre uma infiltração de células mononucleares, que compreende os linfócitos e os macrófagos , que é bem estabelecida dentro de dias após o início dos sintomas;
Lesões são extremamente incomuns no SNC, e os sinais de envolvimento SNC são raros;
- Lesões são extremamente incomuns no SNC, e os sinais de envolvimento SNC são raros;
- O mecanismo da lesão ainda é obscuro.
Existem dois tipos de tratamento na SGB:
- Existem dois tipos de tratamento na SGB:
- 1º A antecipação e o manejo das comorbidades e associadas: vigilância estrita e antecipação das potenciais complicações;
- 2º Tratamento da progressão dos sinais e sintomas visando o menor tempo de recuperação e minimização de déficits motores: tratamento específico da SGB(corticosteróides, Imunoglobulina humana intravenosa,plasmaferase).
Posicionar o paciente de forma a promover o conforto, segurança e expansão pulmonar;
- Posicionar o paciente de forma a promover o conforto, segurança e expansão pulmonar;
- Cuidar para que a fisioterapia respiratória e em membros esteja sendo realizada constantemente;
- Supervisionar o suporte nutricional, avaliando as dietas prescritas;
- Manter a cabeceira elevada durante as refeições para evitar broncoaspiração;
- Proteção de vias aéreas, manejo apropriado da função intestinal e da dor;
Monitorar as refeições para avaliar o nível de dificuldade do paciente em deglutir;
- Monitorar as refeições para avaliar o nível de dificuldade do paciente em deglutir;
- Nutrição e suporte psicológico adequados;
- Incentivar a participação ativa e apoiar os esforços para aderir ao plano de tratamento;
- Manter a família informada sobre a condição do paciente e o tratamento que está sendo administrado.
Conclui-se que a SGB é uma doença que deve ser tratada o mais breve possível assim que diagnosticada devido a sua gravidade, visando assim ampliar a probabilidade de melhora do paciente.
- Conclui-se que a SGB é uma doença que deve ser tratada o mais breve possível assim que diagnosticada devido a sua gravidade, visando assim ampliar a probabilidade de melhora do paciente.
- A assistência de enfermagem é muito importante para abordar esse tipo de doença rara e ainda pouco conhecida por isso é importante que o enfermeiro esteja sempre atualizando os seus conhecimentos para poder estar atuando integrado com uma equipe multi disciplinar.
PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Imunológica básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
- PEAKMAN, M.; VERGANI, D. Imunológica básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
- CECATTO, Suzana B. et al. Síndrome de Guillain-Barré como complicação de amigdalite aguda. Rev. Bras. Otorrinolaringol. [online]. 2003, v. 69, n. 4, pp. 566-569. ISSN 0034-7299. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-72992003000400020&script=sci_arttext.
- BRASIL. Portaria nº. 496, de 11 setembro de 2007. Aprova protocolo clínico e diretrizes terapêuticas – SÍNDROME GUILLAIN-BARRÉ. Brasília, DF.
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