Ginasta campeão mundial e olímpico conquistou seu segundo pódio no Pan de Toronto, depois de levar prata por equipes
Zanetti em sua exibição que vale ouro
Campeão olímpico e mundial, faltava ainda a Arthur Zanetti saber como é a visão do alto do pódio em Jogos Pan-Americanos. Não falta mais. O ginasta brasileiro venceu nesta terça-feira a final das argolas em Toronto e garantiu a medalha de ouro que ainda não tinha na carreira em provas individuais.
Zanetti foi o último a se apresentar entre os oito finalistas e cravou a nota 15,725, após uma atuação segura, garantindo o oitavo ouro do Brasil no Pan de Toronto. A medalha de prata ficou com o americano Donnell Whittenburg, seguida pelo cubano Manrique Larduet.
Vice-campeão nas argolas no Pan de Guadalajara-2011, Zanetti leva para casa sua segunda medalha obtida em em Toronto. No último sábado, ele ajudou o Brasil a faturar a prata por equipes, ao lado de Francisco Júnior, Caio Souza, Arthur Mariano e Lucas Bittencourt.
Após garantir o único título que lhe faltava individualmente, Zanetti acredita que fechou um ciclo na carreira. O foco agora passa a ser coletivo: obter a vaga olímpica para 2016 por equipes. A primeira chance será no Mundial de Ginástica, entre 23 de outubro e 1º de novembro, em Glasgow, na Escócia. "Agora o objetivo muda. No individual, me sinto totalmente realizado, qualquer bom resultado que vier a partir de agora é lucro. Ate por isso, preciso garantir meus melhores resultados pensando na equipe a partir de agora", afirmou o ginasta de 25 anos.
Apesar de ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil tem garantida apenas uma vaga individual por gênero. Em Glasgow, os oito melhores países obtêm classificação olímpica por equipes, assim como os medalhistas das provas não coletivas.
Se falhar e ficar entre o nono e 16º lugares no Mundial, o Brasil terá mais uma chance, e em casa: o evento-teste para o Rio 2016, em abril, valendo quatro vagas na repescagem.
Confira fotos do gingasta brasileiro competindo em Toronto:
Zanetti comemora mais um ouro. Aquele que faltava. Foto: Sergio Dutti/Exemplus/COB
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