Fonte diz à CNN que James Comey deverá falar ao Senado na semana que vem
WASHINGTON — O ex-diretor do FBI James Comey, que foi demitido há algumas semanas, planeja depor publicamente no Senado na próxima semana na investigação sobre os laços entre Trump e Rússia, disse uma fonte à CNN. O relato é de que ele confirmará que o presidente dos EUA, Donald Trump, o pressionou a parar a investigação que liderava no FBI sobre o assunto. Não há data definida para o depoimento.
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Comey deverá falar perante a Comissão de Inteligência do Senado, que investiga a possibilidade de a Rússia ter influenciado nas eleições do ano passado em conluio com a campanha de Trump para favorecer a chapa republicana.
O comportamento de Trump — acusado de tentar barrar investigações sobre subordinados e de ter demitido o diretor do FBI, James Comey, por este ter pedido mais recursos para o inquérito — amplia o interesse no tema no país.
O pedido de Trump teria ocorrido depois que Comey afirmara à Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes, em março, que estava apurando “qualquer ligação entre indivíduos associados à campanha Trump e ao governo russo”. Há indícios de que a sua demissão aconteceu depois que ele pediu mais recursos para a investigação. Jornais também afirmaram que Trump havia comemorado o incidente com o chanceler e o embaixador russo em Moscou, afirmando que “havia se livrado de um peso”.
Desde a posse em janeiro, Trump vem travando guerra contra suas próprias agências de Inteligência por vazamentos que ele chamou de “antiamericanos” e “escandalosos” — que mostram que seus assessores haviam estado em comunicação constante com oficiais russos durante a campanha presidencial. Para ele, o verdadeiro escândalo não são os supostos vínculos com o Kremlin, mas vazamentos dentro do governo, que, segundo ele, têm motivações políticas.
Em fevereiro, apenas um mês depois da posse do presidente, seu então assessor de Segurança Nacional, Michael Flynn, renunciou após o escândalo causado por suas conversas com o Kremlin — um diálogo que ele não teria informado às autoridades da Casa Branca. As conversas teriam ocorrido antes da posse de Trump e sido interceptadas pelo FBI. A Rússia tratou o assunto como uma questão interna americana.
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