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domingo, 12 de julho de 2015

Cearenses criam plataforma digital para assinatura de quadrinhos

Aplicativo "Cosmic" surge como alternativa no mercado dos quadrinhos.
Usuários gratuitos e assinantes podem usar leitor digital de HQs.

Do G1 CE
cosmic (Foto: Divulgação)(Foto: Divulgação)
Amantes das histórias em quadrinhos podem contar com novo modelo de consumi-las. A plataforma digital "Cosmic", idealizada por dois cearenses, surge como um meio alternativo no mercado nacional da produção de HQs, que estarão oferecidas por serviço de streaming, na internet. Autores e editoras interessadas em participar da plataforma podem se cadastrar.
Cosmic é uma plataforma de leitura de quadrinhos digitais e seu lançamento está previsto para novembro deste ano.
O modelo adotado é o de assinatura de streaming, no qual um acervo de HQs pode ser acessado via computador, tablet ou celular por uma mensalidade de R$15,90.

Tanto usuários gratuitos quanto assinantes podem utilizar as funcionalidades do leitor digital em diversos dispositivos.Para quem não quer ou puder pagar a assinatura do serviço, o aplicativo também pode ser utilizado para ler todos os arquivos de HQs baixadas pelo usuário, devidamente organizadas em uma biblioteca pessoal.

Além de um leitor gratuito com as funcionalidades mais requisitadas pelos usuários e que organiza todos os arquivos de HQs em uma biblioteca facilmente acessível, o Cosmic também traz a comodidade do streaming e um acervo com grandes quadrinhos nacionais e estrangeiros para assinantes.
George Pedrosa e Ramon Cavalcante, criadores da plataforma Cosmic (Foto: Acervo Pessoal)George Pedrosa e Ramon Cavalcante, criadores
do Cosmic. (Foto: Acervo Pessoal)
A ideia de George Pedrosa e Ramon Cavalcante, idealizadores do Cosmic, é cortar os custos de impressão e distribuição que consomem boa parte da renda dos artistas brasileiros.

“O impresso serviu de base para os quadrinhos se desenvolverem, mas queremos explorar outras possibilidades dessa linguagem. Vamos criar um suporte que abrigue os quadrinhos no digital, entenda suas necessidades e entregue as obras ao leitor com muita comodidade”, afirma Ramon Cavalcante, que também é criador das webcomics 'Até o Fim do Mundo' e 'Barafunda'.
Mercado dos quadrinhos
Os últimos anos configuraram um aumento no número de obras nacionais de peso, mas o preço cada vez mais alto do papel representa uma das maiores dificuldades de fazer quadrinhos no Brasil. Muitos artistas recorrem a sites de financiamento coletivo como o Catarse para poderem viabilizar a publicação de suas obras. Com preços altos, os quadrinhos também tem perdido espaço para a pirataria.
Como uma alternativa para a pirataria, os idealizadores pensaram neste modelo que ganha adesão a cada dia, de assinatura de streaming de filmes, séries e músicas, além de outras mídias.

Facilidade de acesso, disponibilidade em diversos dispositivos e uma assinatura mensal com preço camarada atraem milhões de usuários para esse tipo de serviço, que agora também vai contemplar o universo dos quadrinhos.

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