A GM se comprometeu a pagar US$ 1 milhão por morte.
Chave pode desligar motor com veículo em movimento.
O fundo de compensação da montadora americana General Motors (GM) aumentou nesta segunda-feira (6) para 121 o número de vítimas mortais causadas por um defeito do sistema de ignição de seus veículos.
Estabelecido em 2014 depois de a GM ter reconhecido publicamente a existência do problema em 2,6 milhões de automóveis, o fundo também aprovou oito novas reivindicações por lesões.
O advogado Kenneth Feinberg, que administra o fundo de forma independente, disse que já foram aprovadas compensações em 14 casos de lesões muito graves (tetraplegia, paraplegia, amputações dupla de extremidades, dano cerebral permanente ou queimaduras graves). Já as lesões de menor gravidade geraram 237 compensações às vítimas.
A GM se comprometeu a pagar US$ 1 milhão por morte reconhecida pelo fundo de Feinberg. A fabricante reservou, além disso, US$ 550 milhões para atender as reivindicações das vítimas.
No total, o fundo recebeu 4.342 solicitações de compensação, das quais 474 foram por morte, 289 por lesões muito graves e 3.579 por ferimentos menos graves. Os números estão sendo revisados pelo advogado e podem subir nas próximas semanas.
A GM reconheceu inicialmente que o defeito tinha causado apenas a morte de 13 pessoas nos Estados Unidos e Canadá, apesar de as próprias autoridades americanas questionarem os dados da empresa.
O problema, que afeta modelos produzidos pelas subsidiárias da GM antes da criação da nova General Motors em 2009, permite a desativação involuntária e repentina do motor do veículo, o que acaba desligando também o sistema de airbags.
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