Dominique afirmou que matou os bebês temendo que eles fossem filhos do seu próprio pai, com quem manteve uma relação incestuosa
Uma mulher de 51 anos foi condenada nesta quinta-feira (2), na França, a nove anos de prisão por ter matado oito de seus bebês logo depois que nasciam. A pena foi metade do que foi pedido pela promotoria.
O júri considerou, em cinco horas de deliberações, que houve premeditação no primeiro infanticídio, destacando a intenção nos demais, mas também reconheceu que a acusada tem problemas psicológicos.
(Foto: AFP)
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Dominique Cottrez admitiu que matou os bebês, nascidos a partir de 1989. Ela cometia os crimes sem a família - marido e duas filhas - sequer saberem que ela estava grávida.
O caso bárbaro foi descoberto em 2010, quando proprietário novo da casa que era dos pais de Dominique encontrou dois corpos de recém-nascidos enterrados no jardim. A partir daí, uma investigação levou até a ex-enfermeira.
Ela admitiu que guardava em casa outros corpos de bebês, todos estrangulados ao nascer. A mulher não sabe precisar quantos matou - na casa, foram encontrados outros seis cadáveres.
A promotoria questionava se era possível que o marido e as filhas não soubessem do caso, sem notar as gestações, e já que alguns corpos chegaram a ser guardados em um primeiro momento em pontos de fácil acesso, como cesto de roupa suja e armários. Mas a questão não seguiu, pois a defesa explicitou a obesidade mórbida da mulher, que teria ajudado a disfarçar as gestações.
Dominique afirmou que matou os bebês temendo que eles fossem filhos do seu próprio pai, com quem manteve uma relação incestuosa até 2007, quando ele morreu. Os exames no entanto mostraram que os bebês eram todos filhos do marido de Dominique.
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