Irmãs estão unidas pelo abdômen e compartilham o fígado. Crianças apresentam ainda problemas de pressão
As gêmeas baianas Maria Eduarda e Maria Clara, dois meses, foram encaminhadas ao Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, para tratamento médico. As crianças, que nasceram em Salvador, são gêmeas siamesas e estão unidas pelo abdômen, compartilhando o fígado.
(Foto: Divulgação/HMI)
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Clara e Eduarda chegaram em Goiânia na tarde da segunda-feira (13), onde estão acompanhadas dos pais Caíque e Denise. A família está hospedada na Casa do Interior, um espaço da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e ficarão lá até o final do tratamento.
Segundo informações do HMI, as irmãs serão submetidas a uma bateria de exames e avaliações até a realização da cirurgia de separação. No entanto, não há previsão de quando o procedimento cirúrgico será realizado.
Dr. Zacharias Calil.(Foto: Divulgação/HMI)
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Os exames preliminares diagnosticaram que Maria Eduarda sofre de hipertensão, enquanto que Maria Clara tem pressão baixa. As pacientes estão sendo acompanhadas pelo cirurgião pediátrico Zacharias Calil, o mesmo que operou os gêmeos Arthur e Heitor, em fevereiro de 2015.
Arthur e Heitor nasceram em Goiás, mas seus pais são de Riacho de Santana, na Bahia. A cirurgia dos garotos aconteceu quando eles tinham 5 anos. Eles nasceram unidos pelo tórax, abdômen e bacia, e compartilhavam o mesmo fígado e genitália. Três dias após a cirurgia, Arthur não resistiu a uma parada cardíaca e morreu. Em maio, após três meses de internamento, Heitor recebeu alta médica.
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