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Um dos grandes milagres da vida é o amor. Ele faz real a máxima: "é dando que se recebe."
O amor que carregamos nos braços, o amor que recobramos após um tempo silêncio - são entregas. O amor nos escreve nas lacunas do tempo e nos descreve o que precisamos verdadeiramente.
A vida por vezes tem assumido um ritmo instantâneo. Entre aparências e frivolidades quanto nos esquecemos do significado do amor tudo se faz árido sem ser cálido.
É preciso que vençamos o medo de nos expormos ao ato de amar e demonstrar o que sentimos, aparando arrestas e se dando a chance de cicatrizar feridas... Em tempos de ostentação do "ter" e do "fazer" o "ser amor" por vezes anda esquecido, guardado em alguma gaveta da alma.
Os dias passam mais que dinâmicos. Nos aproximamos em cliques e esquecemos da importância do afago, do gesto singelo de duas mãos se tocando, de se fazer uma ligação à moda antiga mesmo que não haja nada a se falar, apenas para se dizer: te amo!
O ato de amar nunca é findo ou pronto e na maior parte das vezes admite uma segunda chance, uma remodelagem, uma reconstrução de nós mesmos principalmente. Assim quando o amor se cerca de outros milagres (ou dos fenômenos que ocorrem sem alguma explicação) tais como a tolerância, o perdão o milagre se faz. Não encontrei sinônimo em meu coração para a palavra milagre. É milagre mesmo! O amor se desperta com o perdão tal qual a planta seca renasce com a devida hidratação. A mesma mão da indiferença é a mão capaz de fazer um oásis no espírito deserto.
O amor não vive da perfeição estática. Não se exaure de premissas e paradigmas. Ele esta tanto no coração partido quanto no ser em júbilo. Talvez eu me sente com o amor nesta tarde, ouvindo-o relatar suas descobertas, suas obras e ele cabe por me ensinar a rever minhas próprias crenças, meus abismos, minha saudade e meus excessos. E como o amor, de uma forma ou de outra, é uma via de duas mãos, enfim eu perceba não apenas que sou amada, mas que posso me embevecer ainda mais e me tornar uma fazedora dos meus milagres essenciais
O amor que carregamos nos braços, o amor que recobramos após um tempo silêncio - são entregas. O amor nos escreve nas lacunas do tempo e nos descreve o que precisamos verdadeiramente.
A vida por vezes tem assumido um ritmo instantâneo. Entre aparências e frivolidades quanto nos esquecemos do significado do amor tudo se faz árido sem ser cálido.
É preciso que vençamos o medo de nos expormos ao ato de amar e demonstrar o que sentimos, aparando arrestas e se dando a chance de cicatrizar feridas... Em tempos de ostentação do "ter" e do "fazer" o "ser amor" por vezes anda esquecido, guardado em alguma gaveta da alma.
Os dias passam mais que dinâmicos. Nos aproximamos em cliques e esquecemos da importância do afago, do gesto singelo de duas mãos se tocando, de se fazer uma ligação à moda antiga mesmo que não haja nada a se falar, apenas para se dizer: te amo!
O ato de amar nunca é findo ou pronto e na maior parte das vezes admite uma segunda chance, uma remodelagem, uma reconstrução de nós mesmos principalmente. Assim quando o amor se cerca de outros milagres (ou dos fenômenos que ocorrem sem alguma explicação) tais como a tolerância, o perdão o milagre se faz. Não encontrei sinônimo em meu coração para a palavra milagre. É milagre mesmo! O amor se desperta com o perdão tal qual a planta seca renasce com a devida hidratação. A mesma mão da indiferença é a mão capaz de fazer um oásis no espírito deserto.
O amor não vive da perfeição estática. Não se exaure de premissas e paradigmas. Ele esta tanto no coração partido quanto no ser em júbilo. Talvez eu me sente com o amor nesta tarde, ouvindo-o relatar suas descobertas, suas obras e ele cabe por me ensinar a rever minhas próprias crenças, meus abismos, minha saudade e meus excessos. E como o amor, de uma forma ou de outra, é uma via de duas mãos, enfim eu perceba não apenas que sou amada, mas que posso me embevecer ainda mais e me tornar uma fazedora dos meus milagres essenciais
Por Mirian Marclay Fraga
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