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sábado, 29 de agosto de 2015

Americanos erram última passagem de bastão, são eliminados e a prata fica com a China; Raio fecha prova e garante dobradinha dos caribenhos após título no feminino Por Helena Rebello Pequim, China FACEBOOK TWITTER OUTRAS PROVAS Usain Bolt completa prova do revezamento e leva Jamaica ao título (Foto: Getty Images) Usain Bolt completa prova do revezamento e leva Jamaica ao título (Foto: Getty Images) Desta vez, não dependia apenas dele. Era preciso ser o mais rápido, mas contar que seus companheiros também fizessem sua parte. Não houve erros, não houve sombra de qualquer adversário. Com mais uma performance espetacular para a conta, Usain Bolt liderou a Jamaica rumo ao tetracampeonato mundial no revezamento 4x100m. Derrotados pelos Estados Unidos em março, os caribenhos deram o troco nos americanos – que acabariam desclassificados - em grande estilo. Cravaram 37s36 e levaram o título com direito a liderança do ranking mundial na temporada. A China terminou em terceiro lugar, mas herdou a prata com a eliminação americana, levando a torcida no Ninho do Pássaro ao delírio. O Canadá completou o pódio. A organização do mundial colaborou para criar uma atmosfera única no estádio olímpico. Construiu uma entrada especial para a apresentação dos atletas, que entravam na pista desfilando sobre um tapete que imitava a pista. Quatro dos oito telões mostravam a bandeira de cada país, enquanto os outros apresentavam os quartetos. A apresentação dos quartetos foi de gala (Foto: Getty Images) A apresentação dos quartetos foi de gala (Foto: Getty Images) À beira da pista, o time feminino da Jamaica, que acabara de se sagrar campeão do 4x100m feminino, formava uma torcida de luxo para os favoritos. Devido à diferença de estratégia, não haveria o esperado duelo entre Bolt e Gatlin. O Raio cruzaria a linha de chegada, enquanto o veterano americano seria o segundo de sua equipe. O time amarelo abriu a competição com Nesta Carter, enquanto os americanos correram com Trayvon Bromell, que foi bronze nos 100m rasos. Os Estados Unidos pareciam ter uma pequena vantagem, que foi aumentada na passagem de Gatlin. O vice-campeão dos 100m e 200m rasos no Mundial conseguiu ser bem mais rápido que Asafa Powell, o jamaicano que correu em seu setor. Jamaicanos abrem bandeira para provocar time dos EUA (Foto: Getty Images) Jamaicanos abrem bandeira para provocar time dos EUA (Foto: Getty Images) Na terceira perna da prova, Tyson Gay disparou e pareceu que deixaria os americanos com folga na frente. Mas não foi o que aconteceu. Gay e Rodgers se atrapalharam na hora de passar o bastão – seriam desclassificados posteriormente por errarem neste momento -. Se é que precisava de alguma ajuda, Bolt agradeceu a trapalhada. Arrancou logo no início da reta e não precisou fazer muito esforço para levar o time ao tetracampeonato. Enquanto os jamaicanos festejavam, o telão mostrou o tempo chinês. Os 38s01 eram suficientes para dar um inédito pódio aos anfitriões. O estádio veio abaixo. Quando foi feito o anúncio da eliminação americana, a reação foi ainda mais emocionada. Com o queridinho Bolt mais uma vez campeão e a China em segundo, a noite estava ganha. Usain Bolt completa prova do revezamento e leva Jamaica ao título (Foto: Getty Images) Usain Bolt completa prova do revezamento e leva Jamaica ao título (Foto: Getty Images) Com a vitória no revezamento, Usain Bolt conquistou sua 13ª medalha em Campeonatos Mundiais. Ele chegou ao 11º títulos (quatro dos 200m, quatro do 4x100m e três dos 100m rasos), e ainda tem duas pratas. O desempenho podia ser até melhor. Em 2011, Bolt era favorito nos 100m, mas queimou a largada e foi desclassificado. LEIA MAIS Musa do aquecimento, Jenneke dá adeus feliz com 18º e sonha com 2016 Time masculino do 4x100m deixa cair o bastão, e meninas batem na trave Eslovaco faz "pit stop" no banheiro, volta e vence a marcha de 50km Campeã do salto com vara leiloa top para ajudar atleta paraplégica Nas eliminatórias do revezamento, disputas na noite de sexta-feira (em Brasília), manhã de sábado na China, a Jamaica já tinha mostrado sua força. Mesmo sem Usain Bolt, poupado para a final, os caribenhos fizeram 37s41, disparada a melhor marca da fase. Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, ano que vem, Usain Bolt também competirá os 100m, 200m e o revezamento 4x100m. O objetivo, claro, é fazer a trinca dourada e repetir os feitos de Pequim 2008 e Londres 2012, chegando a nove títulos olímpicos. Minutos antes da final masculina, foi realizado o 4x100m feminino. E a Jamaica também deu show. Com a marca de 41s07, o quarteto caribenho formado por Veronica Campbell, Natasha Morrison, Elaine Thompson e Shelly-Ann Fraser, marcou o recorde do campeonato do campeonato. - Sabíamos que tínhamos um time muito forte e poderíamos buscar o recorde mundial, mas nossa prioridade era ter tudo ok com Verônica saindo do bloco e dando o bastão para Natasha. Foi um esforço de equipe. Queria ter essa coroa, era muito importante todo mundo terminar inteira. Estamos felizes com o tempo, pois demos o nosso melhor. E nosso melhor é sempre o que buscamos. Todas as meninas correram muito bem, as meninas estavam ansiosas, mas muito empolgadas para fazer isso – disse Shelly-Ann. MO FARAH É TRICAMPEÃO DOS 5000M O filme se repetiu. O britânico Mo Farah venceu os 5000m com uma arrancada espetacular na última das 12 voltas e alcançou o tricampeonato da prova. O atleta, que nasceu na Somália e representa a Grã Bretanha, já havia vencido os 10.000m, fez a mesma estratégia de todas suas vitórias na carreira: passou a maior parte da prova tranquilo, no meio do pelotão, apenas acompanhando o ritmo dos rivais. Nos últimos 300 metros, porém, disparou e terminou com o tempo de 13m50s38, deixando para trás o queniano Caleb Ndiku, com 13m51s75. O bronze foi para Hagos Gabrhiwet, da Etiópia. Nos 800m, medalha de ouro para Belarus. Marina Arzamasova terminou a prova com 1min58s03, deixando para trás nos últimos metros a canadense Melissa Bishop, que fechou em 1min58s12. Quem completou o pódio foi a queniana Eunice Sum, com 1min58s18. Mo Farah venceu os 5000m com arrancada espetacular (Foto: Getty Images) Mo Farah venceu os 5000m com arrancada espetacular (Foto: Getty Images)

Ex-presidente participou de seminário ao lado de Pepe Mujica em São Paulo.
Petista afirmou durante discurso que decidiu 'falar e viajar mais' pelo país.

Glauco Araújo e Lucas SalomãoDo G1, em São Paulo e em Brasília
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Ex-presidente do Uruguai José Alberto Mujica e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam de seminário em SP (Foto: Leonardo Benassatto/ Estadão Conteúdo)Lula participou de seminário internacional organizado pela prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), que contou com a presença do ex-presidente uruguaio José "Pepe" Mujica. (Foto: Leonardo Benassatto/ Estadão Conteúdo)
Um dia depois de dizer que, "se necessário", vai entrar na disputa pelo Palácio do Planalto em 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (29), durante um seminário em São Bernardo do Campo (SP), que decidiu "falar e viajar mais" pelo país. Dirigindo-se ao ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica – um dos convidados do evento internacional organizado pela prefeitura de São Bernardo do Campo (SP) –, o petista destacou que voltou a "voar outra vez" e que, agora, vai "incomodar".
Em meio ao discurso de cerca de uma hora, Lula falou a Mujica que, desde que deixou o comando do país, em 2011, ele tinha deixado de conceder entrevistas à imprensa porque, na visão dele, quem tem de dar entrevistas é quem está governando. Em tom de conselho ao uruguaio, que deixou recentemente a presidência do país sul-americano, o petista disse que um ex-presidente tem de "aprender" a ser ex-presidente.
Estou naquela fase de quem está esperando o dia da aposentadoria. [...] Mas as pessoas não me deixam em paz. Os adversários, todo santo dia, falam meu nome. Todo santo dia. [...] Então, é o seguinte: eu voltei a voar outra vez"
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República
"Você [Mujica] tem que aprender a ser ex-presidente. Você [Mujica] não pode ficar dando palpite em tudo que o Tabaré [Vasquez, atual presidente do Uruguai] vai fazer. Você vai ter que ficar quietinho, muitas vezes angustiado. [...] Esse é o papel de um ex-presidente: permitir que quem foi eleito governe o país. Eu, então, resolvi falar um pouco mais", declarou o petista no seminário internacional Participação Cidadã, Gestão Democrática e as Cidades no Século XXI, organizado pela prefeitura de São Bernardo do Campo (SP).
"Eu, agora, vou falar, eu, agora, vou viajar, eu, agora, vou dar entrevista. Eu, agora, vou incomodar", complementou.
Em outro trecho do discurso, Lula ironizou e criticou declarações recentes de líderes da oposição que apontam a perda de popularidade do ex-presidente da República identificada por institutos de pesquisas. Segundo o petista, a direita brasileira, a qual ele classificou de "reacionária", resolveu dizer que ele "está morto".
"Como eu tenho as costas largas, já apanhei demais na minha vida, eu vou ver se eles [oposicionistas] vão dar sossego para a nossa querida Dilma [Rousseff] e começam a se incomodar comigo outra vez. Porque eu estou naquela fase de quem está esperando o dia da aposentadoria. [...] Mas as pessoas não me deixam em paz. Os adversários, todo santo dia, falam meu nome. Todo santo dia. E eu aprendi uma coisa: você só consegue matar um pássaro se ele ficar parado no galho olhando para você. Se ele ficar voando, pulando de galho em galho, é mais difícil. Então, é o seguinte: eu voltei a voar outra vez", discursou Lula em tom irônico.
CPMF
Em meio às discussões em torno da criação de um novo tributo para financiar a saúde, Lula defendeu o retorno da CPMF. O ex-presidente afirmou ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, que o chamado "imposto do cheque" nunca deveria ter sido extinto.
Nos últimos dias, o governo federal passou a discutir com aliados a possibilidade de apresentar ao Congresso Nacional uma proposta para voltar a tributar as transações bancárias. Criada em 1997 pelo governo Fernando Henrique Cardoso, a CPMF acabou extinta pelo Legislativo em 2007, já no segundo mandato de Lula à frente do Palácio do Planalto.
Um dos integrantes do primeiro escalão encarregados de negociar a eventual criação do novo tributo, o ministro da Saúde defende uma alíquota de pelo menos 0,38%, o último percentual da CPMF.
"Não sei se é verdade que [Chioro] defendeu a CPMF. Mas a verdade é que ela não deveria ter sido retirada. Mas você deveria reivindicar para os governadores e prefeitos, porque eles precisam de dinheiro para a saúde", disse Lula.
'Ódio emocional'
O ex-presidente também disse sentir que há "um certo ódio emocional, uma irracionalidade emocional" no país que, para ele, faz com que se estabeleça uma "divisão nacional."
"Pode ser que alguém tenha razão em algumas críticas. Mas do que vem esse ódio? [...] Será que uma parte desse ódio demonstrado contra o PT é porque as empregadas domésticas conquistaram mais direitos? Nós fomos para as ruas sempre à procura de conquistar algo para melhorar a vida das pessoas. E eu acho que essas pessoas [contra o governo] estão vindo para a rua para desfazer as melhoras que nós conquistamos", afirmou Lula.
No seminário, Lula afirmou, diante de diversos integrantes do PT, que o partido passa por um "processo de criminalização" e por uma tentativa de "demonizar" quem defende o PT. Lula pediu para que o os militantes do partido "levantem a cabeça e vão as ruas."
Orçamento
Durante o seminário, Lula se dirigiu a diversos prefeitos que estavam presentes no auditório para pedir que, diante da atual crise financeira no país, é preciso "aumentar a política" e conversar com a população. O petista pediu para que os prefeitos não se “escondam”.
“Quando falta o orçamento, tem que aumentar a política. [...] As coisas estão mal, estão mal. 'Mas eu [prefeito] vou dizer para o povo porque está mal'. O orçamento não é seu [do prefeito]. Não pode se esconder”, disse.
Mujica
O ex-presidente do Uruguai falou, durante o seminário, sobre a importância dos partidos políticos e da necessidade de lideranças políticas trabalharem com a maioria.
"Não há democracia sem partidos. Eles são a vontade coletiva dos grupos humanos para construir coisas melhores. Não há homens imprescindíveis, há causas imprescindíveis", disse Mujica.
O político uruguaio chegou a se emocionar em seu discurso, antes de ceder o microfone para Lula. "Os dirigentes partidários precisam aprender a conviver com as maiorias e não [com] as minorias."
O ex-presidente do Uruguai concluiu a fala mencionando valores como ética na política. "Não se pode separar a economia da alma, da ética e dos sonhos. Quando deixarmos de sonhar e crer num mundo melhor sobrará o egoísmo e o mundo individual", disse ele.
Após o evento, Lula e Mujica almoçaram na cidade, mas o local não foi divulgado pela assessoria do ex-presidente brasileiro.

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