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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Polícia divulga retrato falado de suspeito de matar universitária no Costa Azul

Segundo a polícia, o assaltante possui aproximadamente 25 anos e possui entre 1,65 e 1,68 de altura; governador ordena reforço da polícia
Diogo Costa (diogo.santos@redebahia.com)
Atualizado em 31/08/2015 19:12:59
  
A Polícia Civil (PC) divulgou na tarde de hoje (31) o retrato falado do homem suspeito de ter efetuado o disparo que atingiu e matou a estudante de medicina Marianna Oliveira Telles, 22 anos, na noite do último sábado, no bairro Costa Azul. 
De acordo com a delegada Andreia Ribeiro, titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), o retrato falado foi feito com base no depoimento prestado pela segunda vítima do crime, um vendedor, que teve o veículo roubado pelo latrocida, um GM Cruze Branco, placa, OUI -5413, após ter atirado na estudante. O veículo ainda não foi localizado pela polícia. 
Segundo ele, o assaltante possui mais ou menos 25 anos, tem entre 1,65 e 1,68 de altura, cor parda, olhos castanho-escuros, e usava bigode no dia do crime. 
Retrato falado do suspeito de matar universitária
no Costa Azul, na noite do último sábado (29)

(Foto: Reprodução/ Polícia Civil)
“Em depoimento, ele (vendedor) disse que estava parado no cruzamento da rua Profª. Maria Helena Fonseca, que fica transversal a de onde o assaltante cometeu o crime, quando foi abordado. Ele informou que o homem estava armado, nervoso e que aparentava estar sob efeito de drogas. Ele disse que também foi ameaçado”, relatou a delegada. 
Ainda de acordo com a delegada, o latrocida teria efetuado o disparo após Marianna tentar correr em direção ao prédio do namorado. “Ainda não sabemos se ela de fato teria reagido, mas sabemos que ela chegou a correr para o prédio do namorado e tocar o interfone, mas ele estava em outra ligação no celular e só percebeu o que tinha acontecido depois de ouvir os tiros”, explicou Andreia, que não confirmou a informação de que a estudante teria jogado uma mochila para dentro do condomínio, como vinha sendo divulgado. 
Até o final da tarde desta segunda-feira (31), quatro pessoas já tinham sido ouvidas pela delegada, entre elas o namorado de Marianna, o vendedor que teve o carro roubado e parentes da estudante. Outras testemunhas também são esperadas na polícia para prestar depoimento. Equipes do Serviço de Investigação (SI) trabalham para localizar novas imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar o suspeito. O caso continuará sendo investigado pela 1ª DH. 
Ainda segundo a Andreia Ribeiro, até o momento, as investigações apontam que o suspeito teria atuado sozinho, mas a polícia não descarta a possibilidade de outro envolvido no crime. "As investigações ainda estão abertas, estamos analisando os fatos. Não descartamos nenhuma hipótese", disse. Questionada sobre possível ligação entre outros crimes da mesma modalidade na cidade, a delegada acredita não terem vínculo. 
Após crime, governador ordena ampliação de efetivo policialNa manhã de hoje, após assinatura de termos para obras de contenção de encostas que aconteceu no bairro de São Caetano, o governador Rui Costa lamentou a morte da estudante e disse já ter ordenado a ampliação do efetivo de policiais militares em operações especiais nas ruas da capital e do interior. 
Questionado sobre o caso, o governador disse estar “profundamente triste”, e que quer “aumento no número de blitz a partir dessa semana”.  “Eu determinei pagar mais hora extra, porque eu quero mais homens policiais nas ruas.  Não dá para presenciar e acompanhar isso. Então, a partir dessa semana, peço a compreensão da população, porque às vezes é melhor um transtorno passageiro de ter o carro e o ônibus revistados do que uma dor definitiva”, disse o governador. 
Segundo o sargento Roque Santos, presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM-BA), é preciso mais que pagamento de hora extra.
"Os policiais militares têm se esforçado para cumprir o trabalho, com carga horária grande, muitas vezes já em hora extra. O que precisamos é de abertura de concurso para contratação de mais policiais. Atualmente são aproximadamente 35 mil em todo o Estado. Não é o bastante. Além disso, a polícia precisa de estratégia para combater o crime, e o Comando Geral da PM, dentro do possível, tem tentado mudar a forma de atuar", disse. 
Procurada pela reportagem do CORREIO, a Polícia Militar informou em nota que as blitze irão aumentar em 50% em todo o estado. "Atualmente, as unidades operacionais da PM fazem mensalmente 8.700 blitze em todo o estado e, com este aumento, passaremos a fazer mais de 13 mil, ampliando as ações preventivas em 50% na produtividade", diz o comandante geral, coronel Anselmo.

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