Na sexta (28), divisa avançou 0,91%, cotada a R$ 3,5853 na venda. Na semana passada, o dólar subiu 2,55%.
31/08/2015 09h16 - Atualizado em 31/08/2015 11h12
Do G1, em São Paulo
O dólar opera em forte alta nesta segunda-feira (31), chegando a R$ 3,68 e renovando as máximas em 12 anos, pressionado por preocupações com a situação fiscal do Brasil e temores de que o país possa perder seu selo de bom pagador com projeção de déficit primário no Orçamento de 2016, mesmo após o Banco Central reforçar sua intervenção no câmbio.
Às 11h10, a moeda norte-americana avançava 2,29%, a R$ 3,6677, após ter chegado a R$ 3,68. Veja a cotação.
Veja como foi a cotação ao longo dia:
Às 9h09, subia 1,27%, a R$ 3,6309.
Às 9h30, subia 1,76%, a R$ 3,6485.
Às 10h10, subia 1,83%, a R$ 3,6510.
Às 10h29, subia 2,51%, a R$ 3,6755.
Às 10h50, subia 2,65%, a R$ 3,6805.
Os movimentos locais também vinham em linha com os mercados externos, que sofriam o efeito de novo tombo da bolsa chinesa, acentuados também pela briga pela formação da Ptax de agosto. A taxa, calculada pelo BC, serve de referência para diversos contratos cambiais e operadores costumam disputar para deslocá-la a patamares mais favoráveis a suas operações.
"Não há nada de animador, nada de boas notícias", disse o superintendente de câmbio da corretora Tov, Reginaldo Siaca. "Desde que me entendo por gente, este está sendo um dos piores momentos para o mercado financeiro".
A imprensa noticiou que a proposta de Orçamento de 2016 que será enviada pelo governo ao Congresso nesta segunda-feira trará projeção de déficit primário para o ano que vem. Investidores entenderam que essa decisão deixaria o Brasil mais próximo de perder seu grau de investimento, o que provocaria intensa fuga de capitais dos mercados locais.
A apreensão com o cenário local somou-se à pressão vinda dos mercados externos, onde o dólar fortalecia em relação às principais moedas emergentes diante de preocupações com a desaceleração da economia chinesa, e levava a moeda norte-americana a saltar em relação ao real mesmo diante da intervenção do BC.
Após o fechamento dos negócios na sexta-feira, o BC anunciou para esta sessão leilão de venda de até 2,4 bilhões de dólares com compromisso de recompra em 4 de novembro de 2015 e 2 de dezembro de 2015. Além disso, sinalizou que deve rolar integralmente os swaps cambiais, contratos equivalentes a venda futura de dólares, que vencem em outubro.
"O BC não consegue estancar a alta do dólar, e nem quer. Ele quer deixar claro que está ali para fornecer liquidez, mas o problema agora não é de liquidez, é de fundamentos", disse o superintendente de derivativos de um importante banco nacional.
Véspera
Na sexta-feira (28), a moeda norte-americana avançou 0,91%, cotada a R$ 3,5853 na venda. Na semana passada, o dólar subiu 2,55%, após fortes altas na segunda e na terça. O avanço foi impulsionado por temores do mercado após a bolsa de Xangai, na China, despencar antes do respiro no final da semana.
31/08/2015 09h16 - Atualizado em 31/08/2015 11h12
Do G1, em São Paulo
O dólar opera em forte alta nesta segunda-feira (31), chegando a R$ 3,68 e renovando as máximas em 12 anos, pressionado por preocupações com a situação fiscal do Brasil e temores de que o país possa perder seu selo de bom pagador com projeção de déficit primário no Orçamento de 2016, mesmo após o Banco Central reforçar sua intervenção no câmbio.
Às 11h10, a moeda norte-americana avançava 2,29%, a R$ 3,6677, após ter chegado a R$ 3,68. Veja a cotação.
Veja como foi a cotação ao longo dia:
Às 9h09, subia 1,27%, a R$ 3,6309.
Às 9h30, subia 1,76%, a R$ 3,6485.
Às 10h10, subia 1,83%, a R$ 3,6510.
Às 10h29, subia 2,51%, a R$ 3,6755.
Às 10h50, subia 2,65%, a R$ 3,6805.
Os movimentos locais também vinham em linha com os mercados externos, que sofriam o efeito de novo tombo da bolsa chinesa, acentuados também pela briga pela formação da Ptax de agosto. A taxa, calculada pelo BC, serve de referência para diversos contratos cambiais e operadores costumam disputar para deslocá-la a patamares mais favoráveis a suas operações.
"Não há nada de animador, nada de boas notícias", disse o superintendente de câmbio da corretora Tov, Reginaldo Siaca. "Desde que me entendo por gente, este está sendo um dos piores momentos para o mercado financeiro".
A imprensa noticiou que a proposta de Orçamento de 2016 que será enviada pelo governo ao Congresso nesta segunda-feira trará projeção de déficit primário para o ano que vem. Investidores entenderam que essa decisão deixaria o Brasil mais próximo de perder seu grau de investimento, o que provocaria intensa fuga de capitais dos mercados locais.
A apreensão com o cenário local somou-se à pressão vinda dos mercados externos, onde o dólar fortalecia em relação às principais moedas emergentes diante de preocupações com a desaceleração da economia chinesa, e levava a moeda norte-americana a saltar em relação ao real mesmo diante da intervenção do BC.
Após o fechamento dos negócios na sexta-feira, o BC anunciou para esta sessão leilão de venda de até 2,4 bilhões de dólares com compromisso de recompra em 4 de novembro de 2015 e 2 de dezembro de 2015. Além disso, sinalizou que deve rolar integralmente os swaps cambiais, contratos equivalentes a venda futura de dólares, que vencem em outubro.
"O BC não consegue estancar a alta do dólar, e nem quer. Ele quer deixar claro que está ali para fornecer liquidez, mas o problema agora não é de liquidez, é de fundamentos", disse o superintendente de derivativos de um importante banco nacional.
Véspera
Na sexta-feira (28), a moeda norte-americana avançou 0,91%, cotada a R$ 3,5853 na venda. Na semana passada, o dólar subiu 2,55%, após fortes altas na segunda e na terça. O avanço foi impulsionado por temores do mercado após a bolsa de Xangai, na China, despencar antes do respiro no final da semana.
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