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domingo, 30 de agosto de 2015

Festival de Cultura Japonesa segue neste domingo (30) no Parque de Exposições

“É interessante ver que o Japão é superdesenvolvido tecnologicamente, mas não perde as raízes"
Laura Fernandes (laura.fernandes@redebahia.com.br)
Atualizado em 30/08/2015 10:44:41
  
Com as armas apontadas um para o outro, os estudantes Ygor Gabriel, 19 anos, e Andreia Chagas, 19 anos, chamaram a atenção de quem passava pelo Parque de Exposições, na tarde de ontem. Não só pelos equipamentos “letais”, feitos de papelão, tubos e cola quente, mas, principalmente, pela fantasia que os dois amigos vestiam: Dante e Lady, personagens da série japonesa de jogos eletrônicos Devil May Cry.
(Foto: Evandro Veiga/Correio)
“Posso tirar uma foto?”, perguntou, sorridente, a estudante Júlia Bacelar, 15, ao passar pelos dois desconhecidos durante o Bon Odori – IX Festival Anual da Cultura Japonesa, que ocupou o Parque de Exposições, ontem, e segue até hoje, das 10h às 22h. “Estou me sentindo em uma exposição! Ei, cheguei! (risos) Estou adorando!”, entregou a estreante no evento Andreia, logo após a foto com a “fã” Júlia e o amigo Ygor.
Além deles, quem esteve no evento se deparou com gente fantasiada de gueixa, de pókemon, homem-aranha, Harry Potter, V de Vingança e outros inúmeros personagens do universo dos games. Além de um concurso Cosplay (fantasia), o festival reuniu música, dança, gastronomia, artes marciais, acupuntura e oficinas de bonsai, origami e temaki, entre outras atrações para todas as idades.
(Foto: Evandro Veiga/Correio)
Como o tema deste ano faz referência aos 120 anos de amizade entre Brasil e Japão, o evento uniu a percussão da banda Olodum com os tambores do Grupo Cultural Wadô – pioneiro em Salvador na pesquisa da dança e da música japonesas – e do grupo americano Taikoproject. “É uma riqueza cultural!”, vibrou o vocalista do Olodum Mateus Vidal, 40, ao destacar que a relação do Olodum com o Japão é antiga. A primeira vez que o grupo se apresentou no país foi nos anos 1990, em uma turnê com Gal Costa.
“Cento e vinte anos é um bom tempo e deu início à integração que trouxe muito da cultura japonesa para o Brasil. É importante essa mistura: os japoneses aprendem com o valor cultural do Brasil, a espontaneidade, a alegria; e o Brasil aprende com a disciplina japonesa”, destacou o presidente da Associação Cultural Nippo Brasileira de Salvador (Anisa), Roberto Mizushima, 61.
Para quem perdeu o primeiro dia, a programação continua hoje, com ingressos no valor de R$ 20. Entre os destaques estão as apresentações do grupo Quabales, criado pelo percussionista Marivaldo Santos, do Stomp, junto com o Wadô e o Taikoproject. Além deles, tem o grupo de dança Sansey, do Paraná, e o tradicional Bon Odori, delicada dança que manifesta gratidão aos antepassados e que acontece em Salvador há 24 anos. Restaurantes e 44 lojas com produtos orientais completam a programação.
“Estar aqui é como se eu estivesse morando no Japão de novo”, disse, encantada, a estudante de Direito Maíra Lemos, 34, sem tirar o olho da filha, Beatriz, 8, e suas três amiguinhas, todas com um chapéu de pókemon. “Gosto de tudo. É muito lindo!”, elogiou a pequena Beatriz, nascida no Japão, sobre sua própria cultura. “É interessante ver que o Japão é superdesenvolvido tecnologicamente, mas não perde as raízes. A cultura japonesa sempre preza o respeito aos mais velhos, às crianças, à família. Acho que é isso que os fortalece”, conclui a sábia Maíra.

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