Cineasta batalhava contra um câncer no cérebro e faleceu em casa. Ele dirigiu também 'A Hora do Pesadelo', do temido Freddy Krueger.
30/08/2015 22h38 - Atualizado em 31/08/2015 02h02
Do G1, em São Paulo
O diretor Wes Craven (Foto: Divulgação)
O diretor Wes Craven (Foto: Divulgação)
O diretor de cinema americano Wes Craven, criador das sagas de terror "A Hora do Pesadelo" e "Pânico", morreu neste domingo (30) aos 76 anos.
A família do cineasta informou a vários meios de imprensa especializados que Craven, que nasceu em Cleveland (Ohio), morreu em sua casa de Los Angeles em consequência de um câncer no cérebro.
O diretor, e também roteirista, era casado com Iya Labunka, produtora e ex-vice-presidente dos estúdios Disney, sua terceira mulher e com a qual se casou em 2004.
Craven se formou em literatura inglesa, psicologia e filosofia e foi professor de Humanidades na Universidade de Clarkson, em Potsdam (Nova York) antes de deixar tudo para se dedicar ao cinema, um trabalho no qual começou como editor de som após trabalhar um tempo como taxista.
Seu primeiro filme como diretor e roteirista foi "Aniversário Macabro", uma filme de terror que estreou em 1972 inspirado na obra de Ingmar Bergman "The Virgin Spring", e o qual teve um "remake" em 2009 produzido pelo próprio Craven.
Só voltou a dirigir em 1977, o filme "Quadrilha de Sádicos", outra história de terror seguida de "Bênção Mortal" (1981) e "O Monstro do Pântano" (1982).
'A hora do pesadelo', a volta de Freddy Krueger em 2010 (Foto: Divulgação)
'A hora do pesadelo' com Freddy Krueger
(Foto: Divulgação)
Em 1984 estrearia "A Hora do Pesadelo", título com o qual daria começo a uma das sagas de cinema de terror juvenil mais famosas da história.
O filme era o relato de Freddy Krueger, personagem encarnado por Robert Englund, que tinha o rosto queimado e navalhas nas mãos, e aparecia nos sonhos dos adolescentes para assassiná-los.
O sucesso do filme o levou a realizar mais quatro e em 2010 a história foi relançada com uma nova versão do filme original, embora Craven não tenha dirigido nenhuma e só se envolveu diretamente no terceiro.
Uma década após apresentar "A Hora do Pesadelo", Craven voltou a acertar com o terror juvenil com "Pânico", um relato macabro, mas com mais senso de humor que foi sucesso de bilheteria e seguido por mais três filmes, neste caso dirigidos pelo cineasta
30/08/2015 22h38 - Atualizado em 31/08/2015 02h02
Do G1, em São Paulo
O diretor Wes Craven (Foto: Divulgação)
O diretor Wes Craven (Foto: Divulgação)
O diretor de cinema americano Wes Craven, criador das sagas de terror "A Hora do Pesadelo" e "Pânico", morreu neste domingo (30) aos 76 anos.
A família do cineasta informou a vários meios de imprensa especializados que Craven, que nasceu em Cleveland (Ohio), morreu em sua casa de Los Angeles em consequência de um câncer no cérebro.
O diretor, e também roteirista, era casado com Iya Labunka, produtora e ex-vice-presidente dos estúdios Disney, sua terceira mulher e com a qual se casou em 2004.
Craven se formou em literatura inglesa, psicologia e filosofia e foi professor de Humanidades na Universidade de Clarkson, em Potsdam (Nova York) antes de deixar tudo para se dedicar ao cinema, um trabalho no qual começou como editor de som após trabalhar um tempo como taxista.
Seu primeiro filme como diretor e roteirista foi "Aniversário Macabro", uma filme de terror que estreou em 1972 inspirado na obra de Ingmar Bergman "The Virgin Spring", e o qual teve um "remake" em 2009 produzido pelo próprio Craven.
Só voltou a dirigir em 1977, o filme "Quadrilha de Sádicos", outra história de terror seguida de "Bênção Mortal" (1981) e "O Monstro do Pântano" (1982).
'A hora do pesadelo', a volta de Freddy Krueger em 2010 (Foto: Divulgação)
'A hora do pesadelo' com Freddy Krueger
(Foto: Divulgação)
Em 1984 estrearia "A Hora do Pesadelo", título com o qual daria começo a uma das sagas de cinema de terror juvenil mais famosas da história.
O filme era o relato de Freddy Krueger, personagem encarnado por Robert Englund, que tinha o rosto queimado e navalhas nas mãos, e aparecia nos sonhos dos adolescentes para assassiná-los.
O sucesso do filme o levou a realizar mais quatro e em 2010 a história foi relançada com uma nova versão do filme original, embora Craven não tenha dirigido nenhuma e só se envolveu diretamente no terceiro.
Uma década após apresentar "A Hora do Pesadelo", Craven voltou a acertar com o terror juvenil com "Pânico", um relato macabro, mas com mais senso de humor que foi sucesso de bilheteria e seguido por mais três filmes, neste caso dirigidos pelo cineasta
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