Mesmo que a infraestrutura não seja a ideal, a proximidade com o real faz a diferença. G1 visitou e registrou atrativos e belezas naturais do local; confira.
Por Anderson Barbosa, G1 RN
O município de Guamaré, na Costa Branca potiguar, já tem um plano definido para atrair visitantes. A aposta está no chamado turismo de vivência e experiência. O que é isso? Uma interação real com o espaço visitado. Mesmo que a infraestrutura não seja a ideal, a proximidade com o real faz a diferença.
Hoje, as fazendas de sal e as gamboas que se escondem em meio aos manguezais que margeiam a cidade são atrativos que garantem contatos e aprendizados bem distintos. Em breve, também será possível fazer passeios panorâmicos a parques eólicos, viveiros de camarão e à refinaria de gás e petróleo Clara Camarão, da Petrobras.
Fotos
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O G1 visitou o município e conheceu de perto seus atrativos e belezas naturais. Praias desertas, o encontro das águas do mar com o rio Aratuá e os manguezais formam um cenário deslumbrante. Em meio a tudo isso, para aonde quer que se olhe, lá estão os gigantescos cataventos. É assim que os nativos chamam os aerogeradores de energia eólica. À primeira vista, até que elas destoam da paisagem, mas logo as torres passam a compor o visual.
Salinas
Luzinete Silva é agente de viagens e levou um grupo de turistas para conhecer a Salina Camurupim, uma propriedade particular de exploração de sal marinho. Lá, o que chama a atenção são as dunas de sal, que de longe mais parecem montanhas de neve.
É importante ressaltar que Guamaré fica na região que mais produz sal no estado, que por sua vez é campeão de exportação. Cerca de 95% de todo o sal marinho produzido no país sai do Rio Grande do Norte. "Isso precisa ser mostrado. É importante as pessoas conhecerem os nossos potenciais", destacou.
No passeio, as pessoas descem do ônibus, caminham entre as dunas, tocam e até provam o sal. "Fantástico. Eu pensei que era como areia fininha. Mas, assim tão de perto, a gente vê que são pedras grandes. Até parecem cristais", destacou o alagoano Marcondes Vieira, que participou do passeio. "Valeu a experiência", acrescentou.
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