- AP/Arizona Department of CorrectionsFoto sem data fornecida pelo Departamento de Correções do Arizona mostra Debra Milke, cujo processo por assassinato foi arquivado após ela passar 23 anos no corredor da morte
Um tribunal dos Estados Unidos retirou as acusações de assassinato contra uma mulher de origem alemã que passou 23 anos no corredor da morte, acusada de orquestrar a morte de seu filho.
Debra Milke, agora com 49 anos, foi acusada e condenada em 1989 por planejar a morte de seu filho Christopher, de 4 anos, para cobrar o seguro de vida.
Segundo a promotoria e a polícia, Milke teria convencdido um suposto namorado e um amigo a matar a criança e cobrar a apólice de seguro.
Durante a investigação em 1990, Milke se negou a fazer uma confissão gravada. Nesse momento, os advogados de defesa não puderam demonstrar que o detetive que conduzia o caso havia incorrido em faltas em outras ocasiões.
Sua condenação e sentença de morte no Arizona foram rejeitadas em 2013 por um tribunal federal de apelações, que disse que, dadas as falhas no processo,m a mulher devia ser colocada em liberdade ou julgada. O promotor optou por levá-la a julgamento.
Os advogados da ré argumentaram que o caso deveria ser arquivado porque, por princípio jurídico, uma pessoa não pode ser julgada duas vezes pelo mesmo delito.
O Tribunal de Apelações do Arizona decidiu retirar as acusações, apesar de se abster de decidir sobre a culpa ou inocência de Milke.
"Nossa análise se baseia completamente na aplicação do que foi duas vezes julgados no caso Milke, e não expressamos qualquer opinião quanto a sua culpa ou inocência", afirmaram os juízes.
Os dois homens acusados de serem os autores materiais do assassinato do menino se encontram à espera da execução.
Debra Milke, agora com 49 anos, foi acusada e condenada em 1989 por planejar a morte de seu filho Christopher, de 4 anos, para cobrar o seguro de vida.
Segundo a promotoria e a polícia, Milke teria convencdido um suposto namorado e um amigo a matar a criança e cobrar a apólice de seguro.
Durante a investigação em 1990, Milke se negou a fazer uma confissão gravada. Nesse momento, os advogados de defesa não puderam demonstrar que o detetive que conduzia o caso havia incorrido em faltas em outras ocasiões.
Sua condenação e sentença de morte no Arizona foram rejeitadas em 2013 por um tribunal federal de apelações, que disse que, dadas as falhas no processo,m a mulher devia ser colocada em liberdade ou julgada. O promotor optou por levá-la a julgamento.
Os advogados da ré argumentaram que o caso deveria ser arquivado porque, por princípio jurídico, uma pessoa não pode ser julgada duas vezes pelo mesmo delito.
O Tribunal de Apelações do Arizona decidiu retirar as acusações, apesar de se abster de decidir sobre a culpa ou inocência de Milke.
"Nossa análise se baseia completamente na aplicação do que foi duas vezes julgados no caso Milke, e não expressamos qualquer opinião quanto a sua culpa ou inocência", afirmaram os juízes.
Os dois homens acusados de serem os autores materiais do assassinato do menino se encontram à espera da execução.
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