No primeiro dia de competições da ginástica artística, as atletas brasileiras não se mostraram satisfeitas com suas notas e pediram revisão. Valor acabou caindo. Conjunto lidera
A ginástica artística saiu de cena, mas o público dos Jogos Pan-Americanos ainda pode se maravilhar com o contorcionismo de outras competidoras, as da ginástica rítmica, que começou nesta sexta-feira. As atletas brasileiras garantiram participação em quatro finais, mas não sem antes enfrentar uma situação incômoda com os juízes.
Pelo Individual, Angélica Kviecznski estreou sua nova série de arco e conquistou 15,475 pontos. Depois de entrar com um recurso, a nota da brasileira caiu, em vez de subir. Ela teve, então, 15,100. Natália Gáudio também passou pela mesma situação. Após fazer 13,100 e entrar com recurso, a nota foi reduzida para 12,900.
"Eu achei que as notas das meninas estavam um pouco abaixo, então entramos com recurso", comentou Anita Klemann, técnica que está com as ginastas no Canadá. "Sempre tem uma tensão normal de estreia, mas amanhã as séries delas serão mais soltas."
Mesmo com a redução da pontuação de Angélica no arco, ela conquistou vaga na final do aparelho, na quarta colocação. Na bola, também avançou para a decisão em quarto lugar, com 15,500. Natália também avançou para a final do arco, após somar 15,300 e ficar na segunda colocação. Na bola, ficou com 12,900, em décimo, sendo eliminada.
No Conjunto, a equipe brasileira, composta por Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima e Morgana Gmach, ficaram com o primeiro lugar, com nota de 14,800, à frente de Estados Unidos (14,600) e Cuba (13,492).
As apresentações da etapa classificatória seguem neste sábado, a partir das 11h (horário de Brasília), onde serão definidas as finalistas dos demais aparelhos e as campeãs gerais. No domingo e na segunda-feira, serão realizadas as decisões.
A venezuelana Michelle Sánchez, com o arco. Foto: AP
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