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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Telma Alvarenga: casarão da Praça Cayru vai se tornar museu dedicado à música brasileira

Telma Alvarenga (com Priscila Borges e Giuliana Mancini) (telma.alvarenga@redebahia.com.br)
  
O casarão de azulejos portugueses, na Praça Cayru, que abrigaria um Hotel Hilton e que, há anos, é  alvo de uma disputa judicial entre dois proprietários, será transformado, pela prefeitura, em um museu dedicado à música brasileira. Outros quatro imóveis, vizinhos, vão ser desapropriados pelo município - três deles para integrar o complexo do museu. No quarto, funcionará o novo Arquivo Público Municipal de Salvador. Segundo o secretário de Cultura e Turismo, Érico Mendonça, o investimento previsto é de  R$ 40 milhões e as obras devem ficar prontas em 20 meses.
O casarão de  azulejos azuis, no Comércio: reforma vai durar 20 meses
(Foto: Antonio Saturnino/Arquivo CORREIO)
Netinho no TCA
Desde 2013 sem cantar em Salvador,  Netinho   se prepara para a sua primeira apresentação na cidade, após os seriíssimos problemas de saúde que enfrentou. O baiano vai matar as saudades da plateia de sua terra no palco do Teatro Castro Alves, nas gravações do  Globo de Ouro Palco Viva Axé, que vão acontecer de 13 a 19 de agosto. Netinho participa da festa no dia 14, cantando Mila, um de seus maiores sucessos. “É uma expectativa muito grande”, diz o artista. “Estou empolgado, pois estarei num grande momento da música que deu ao Brasil uma longa história de alegria. E a alegria nos eleva e pode mudar o mundo”.
Netinho:  participação  no Globo de Ouro em  homenagem à axé music
(Foto: Antonio Amado/ Revista Contigo!)
Aliás... 
As gravações, com mais de 60 artistas, darão origem a seis programas, que começam a ir ao ar, no canal  Viva, em outubro.  “Será um grande presente para a Bahia, para a real axé music e para todos os baianos”, vibra Netinho, que ainda está se recuperando dos problemas de saúde e não tem previsão de quando voltará à rotina de shows.
Fim do Cascadura
Após 23 anos de estrada e cinco álbuns lançados, o  Cascadura vai acabar.  O anúncio do fim será feito, hoje, com a divulgação de um comunicado assinado pelos quatro integrantes.  “No segundo semestre deste ano de 2015, encerraremos as atividades da banda”, diz o texto.  “Tomamos essa decisão levando em consideração a circunstância de já não ser mais possível conciliar os muitos projetos profissionais e pessoais que temos com as demandas de uma banda como o Cascadura (...) Tornar possíveis shows e discos, na intensidade com a que estamos acostumados, nos exige tempo e energia e isso vem sendo cada vez mais difícil. Portanto, consideramos ser justo com a história do Cascadura, honesto com o nosso público e sensato em nossas vidas dar um desfecho para essa caminhada agora”.
O Cascadura: anúncio da dissolução do grupo, criado há 23 anos
(Foto: Divulgação)
Tem mais...Até o fim do ano, a banda ainda vai cumprir compromissos agendados. Como o show marcado para o  dia 31, o Cascadura das Antigas, em homenagem ao primeiro disco do grupo, o Dr. Cascadura #1, lançado em 1997. Já em clima de despedida, a  apresentação, no Portela Café, no Rio Vermelho, contará com a  participação especial de ex-integrantes do grupo, como o baixista Alex Pochat e o guitarrista Toni Oliveira.
Quem vem
Diego: shows com convidados
(Foto: Divulgação)
O  violonista e guitarrista paulista  Diego Figueiredo traz para Salvador o projeto em que faz shows com convidados. De 30 de julho a 2 de agosto, o músico  divide o palco da Caixa Cultural com quatro artistas - um em cada noite.  Entre eles, os  baianos  Luiz Caldas (dia 31) e Armandinho (no último dia), além do violonista Roberto Menescal (dia 1º) e do gaitista Gabriel Grossi (dia 30), que vêm do Rio, onde moram. Com 33 anos, Diego já se apresentou em mais de 50 países, lançou 22 CDs e foi premiado duas vezes no  Montreux Jazz Festival, na Suíça.
Traços inspirados em Manoel de Barros
Eder Muniz faz homenagem  a Manoel de Barros, que faleceu em novembro do ano passado, aos 97 anos,  em sua nova exposição, Eu Escuto a Cor dos Pássaros. São 39 obras, todas batizadas com os versos do poeta mato-grossense que as inspiraram.  O desenho da foto acima, por exemplo, nasceu de um trecho do poema O  Livro Sobre Nada:  “Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore”. O artista diz que também usou a física quântica como fonte de  inspiração para o  projeto.  A mostra será aberta nessa sexta-feira, na Galeria Luiz Fernando Landeiro Arte Contemporânea, no Rio Vermelho.

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