Mudança de estações ocorre oficialmente às 17h02; dias ficarão mais longos até dezembro
Já é quase primavera no Hemisfério Sul! A nova estação começa oficialmente neste lado do mundo às 17h02 (horário de Brasília) desta sexta-feira, 22 de setembro, e ficará entre nós durante pouco menos de 89 dias e 18 horas. O início da estação das flores na metade sul do planeta se dá com o equinócio de setembro, no exato instante em que a duração do dia e da noite ficam idênticas em qualquer ponto da Terra. É o mesmo instante que, no Hemisfério Norte, começa o outono. E chega o que tem que chegar: tempo variável, flores, mudança de roupa, mesas na calçada...
A partir do equinócio da primavera, os dias vão aumentando progressivamente de duração, e consequentemente as noites demoram mais a chegar a cada dia que passa (uns três minutos a mais por dia). As temperaturas sobem, e o clima vai ficando mais quente, até que em 21 de dezembro ocorre o solstício de verão.
O equinócio de primavera, também chamado de vernal, é o preciso instante em que o Sol atravessa o plano do Equador terrestre. Nesta época, o Sol, que vinha amanhecendo no nordeste, sai exatamente pelo leste, coisa que só ocorre nos equinócios, e se põe à tarde exatamente no oeste. Isto faz com que o dia e a noite durem praticamente o mesmo nesta sexta-feira, daí o termo “equinócio” (noite igual). A data foi celebrada pelo Google com um doodle comemorativo que destaca a chegada da estação das flores ao Brasil e demais países do hemisfério sul.
O equinócios serviam como referência temporal a várias culturas, e em praticamente todos os calendários da antiguidade o ano começava junto com a primavera boreal, em março. Alguns calendários ainda vigentes, como o persa e o indiano, conservam isso.
O equinócio de setembro geralmente cai no dia 22 ou 23 – muito raramente, pode ser nos dias 21 ou 24. O último equinócio em 21 de setembro foi no ano 1000, mas isso voltará a se repetir duas vezes neste século, em 2092 e 2096. O último equinócio em 24 de setembro foi em 1931; o próximo, em 2303. As variações de ano para ano se devem ao encaixe entre os anos do calendário (bissextos ou não) com a duração de cada órbita terrestre ao redor do Sol (duração conhecida como ano trópico).
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