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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

CORREIO é indicado ao 'Oscar' do jornalismo brasileiro por série sobre Caso Geovane

Vencedores do Prêmio ExxonMobil de Jornalismo, antigo Prêmio Esso, serão conhecidos em 19 de outubro. Jornal é único finalista da Bahia
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 16/09/2015 20:03:14
  
O CORREIO é um dos finalistas ao Prêmio ExxonMobil de Jornalismo, antigo Prêmio Esso de Jornalismo, que chega em 2015 à sua 60ª edição. O CORREIO é o único veículo baiano indicado na etapa Regional Norte/Nordeste, com o trabalho "Onde está Geovane?", dos jornalistas Bruno Wendel, Alexandre Lyrio, Alexandro Mota, Amanda Palma, Clarissa Pacheco, Edvan Lessa, Gil Santos, Laura Fernandes e Thais Borges.
Ao todo, foram inscritos 1.021 trabalhos em 12 categorias. Desses, foram selecionados por um júri composto por 35 jornalistas, professores universitários e profissionais de comunicação, 70 trabalhos que concorrerão a 14 premiações. 
Na edição de 2015, serão pagos mais de R$ 120 mil aos vencedores, que serão conhecidos no dia 19 de outubro. A cerimônia de entrega das premiações acontecerá no dia 12 de novembro, no Rio de Janeiro.
Em 60 anos de história, mais de 33 mil trabalhos já foram submetidos ao julgamento das comissões do ExxonMobil, transformando a premiação na mais importante, tradicional e disputada da imprensa brasileira. 
Relembre o caso Geovane, revelado com exclusividade pelo CORREIO:13 de agosto  de 2014, CORREIO PUBLICA PRIMEIRA MATÉRIA relatando o sumiço do jovem Geovane desde dia 2 de agosto. O pai dele, Jurandy Silva de Santana, já havia registrado seu desaparecimento no dia 4, junto à polícia. Cinco dias depois, ele, por conta própria, descobriu que, no mesmo dia 2, PMs da Rondesp abordaram um rapaz na Calçada e o levaram na viatura. No dia da publicação, a PM negou ao CORREIO que Jurandy houvesse registrado o desaparecimento, embora ele tivesse o documento em mãos.
14 de agosto de 2014, a Polícia identifica e afasta da rua PMs envolvidos na abordagem a Geovane. A corporação, porém, ainda se nega a identificar os policiais. Na véspera, depois da publicação da matéria e do documento, PM admite, em nota, que Corregedoria havia, sim, recebido queixa registrada por Jurandy. Ele é ouvido na Corregedoria da PM e Grupo Tortura Nunca Mais oferece apoio à família. Dois inquéritos correm paralelamente: um na Corregedoria da PM e um na Polícia Civil, sob responsabilidade do DHPP.
15 de agosto, POLÍCIA DIZ TER ENCONTRADO RESTOS DE GEOVANE E POLICIAIS SÃO PRESOS e, finalmente, identificados como o subtenente Claudio e os soldados Jesimiel e Jaílson. Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) diz que mão esquerda encontrada carbonizada junto com cabeça em Campinas de Pirajá é de Geovane. O resto do corpo é encontrado no Parque São Bartolomeu. Pai do jovem afirma que enterrará o que lhe derem.
24 de agosto  de 2014, CORPO DE GEOVANE É ENTERRADO no município de Serra Preta, no Centro-Norte do estado, exatos 22 dias após o desaparecimento. Cerca de 300 pessoas vão ao enterro do jovem. “Estaria em depressão se não fizesse o que estou fazendo hoje. Sinto dor, e também um pouco aliviado”, diz Jurandy na ocasião. Durante a procura pelo filho, ele visitou 21 unidades diferentes, entre delegacias, corregedorias, companhias de polícia, hospitais, presídios e até o Instituto Médico Legal.
18 de setembro de 2014, Laudo aponta que Geovane morreu por decapitação. Resultado do exame cadavérico que classifica ação de policiais como “dantesca” é revelado com exclusividade pelo CORREIO. O corpo foi envolto em um plástico antes de ser carbonizado e a arma do crime foi um “objeto cortante ou penetrante”. Ela não foi encontrada.

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