Ele estava na Polícia Civil há sete anos e na época do crime trabalhava na 2ª Delegacia
O governador Rui Costa determinou a demissão do investigador da Polícia Civil Jansen Alves Nascimento pelos crimes de homicídio e homicídio tentado em julho de 2013, no Imbuí. O policial matou o promotor de vendas Leonardo Moraes de Almeida, primo da cantora Ju Moraes, durante uma briga. O decreto será publicado no sábado (5) no Diário Oficial, seguindo orientação da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Em nota, o governo diz que a demissão é fundamentada pela Constituição Estadual, que diz que prática de violência, tortura ou coação contra cidadãos é infração punível com pena de demissão. A Lei Estadual nº 11.370 também dá respaldo jurídico à demissão, ressalta o governo - o crime cometido por Jansen o torna incompatível para o exercício do trabalho de policial, diz o texto do governo.
O crime foi cometido na folga do agora ex-policial. Ele estava na Polícia Civil há sete anos e na época do crime trabalhava na 2ª Delegacia.
Ju Moraes postou imagem pedindo oração quando primo foi baleado (Foto: Reprodução/Instagram)
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Crime
O então investigador Jansen Alves Nascimento, 39 anos, atirou em duas pessoas. O ex-policial civil contou em depoimento que participava de uma festa de aniversário em uma barraca do bairro, segundo informou a corregedora Chefe da Polícia Civil Heloísa Campos de Brito
O então investigador Jansen Alves Nascimento, 39 anos, atirou em duas pessoas. O ex-policial civil contou em depoimento que participava de uma festa de aniversário em uma barraca do bairro, segundo informou a corregedora Chefe da Polícia Civil Heloísa Campos de Brito
Em depoimento, Jansen alegou ter atirado em Lucas Urpia de Almeida, 19, e o promotor de vendas Leonardo Moraes de Almeida, 33, depois de uma discussão motivada por ciúme de duas mulheres, suas acompanhantes em um bar.
Segundo a versão do acusado, Leonardo e Lucas teriam trocado olhares com duas mulheres que estavam na mesa com o policial. Os dois discutiram e Leonardo teria agredido um sobrinho do policial que participava da comemoração. Ao ver a agressão, o acusado sacou arma e atingiu o jovem. Em seguida, ainda segundo a versão do policial, Lucas colocou a mão na cintura, o que fez com que ele reagisse e atirasse.
As vítimas foram socorridas para o Hospital Geral Roberto, mas Leonardo não resistiu aos ferimentos.
Enterro de Leonardo deixou família e amigos emocionados (Foto: Arisson Marinho/Arquivo CORREIO)
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