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segunda-feira, 7 de março de 2016

Em assembleia, professores municipais de Salvador decidem pela manutenção da greve

Mais de duas mil pessoas participaram da assembleia; greve começou na última quarta-feira (2)
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 07/03/2016 17:11:03
  
Os professores da rede municipal de ensino votaram em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (7) pela manutenção da greve da categoria por tempo indeterminado, quecomeçou na última quarta-feira (2). A assembleia teve início pouco depois das 9h, no Estádio do Pituaçu. De acordo com a Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB), mais de duas mil pessoas participaram da assembleia.
Os docentes reivindicam que parte da jornada de trabalho seja reservada para atividades extra-classe. A carga horária dos professores municipais pode ser de 20 ou 40 horas semanais. A categoria luta para que 2/3 da jornada seja reservada para interação com os alunos, enquanto que 1/3 seja destinado aos estudos pessoais e planejamento de aulas, sem a presença dos estudantes. 
Professores municipais de Salvador decidiram manter a greve por tempo indeterminado(Foto: Max Haack/Agecom)
"Desde o ano passado nós estamos trabalhando a questão da reserva. Esse ano, a secretaria prometeu que até o início das aulas já teríamos essa reserva. Ao verificar que essa reserva não estava disponível para todas as unidades escolares, a categoria optou pela paralisação, pela greve", informou Marilene Betros, vice-coordenadora da APLB.
Na tarde desta segunda-feira, os representantes de escolas estão reunidos na sede da APLB para decidir os encaminhamentos da greve e os próximos passos da paralisação. Na terça-feira (8), a categoria participa de uma caminhada que sai do Campo Grande até a Praça Municipal. 
Em nota, a prefeitura informou que se propôs a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, que foi recusado pela categoria."A Prefeitura lamenta a continuidade da greve dos professores da rede municipal de ensino. A gestão municipal aceitou todas as condições, incluindo a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, mas infelizmente a intransigência e a disputa política interna pelo comando da APLB Sindicato estão prejudicando cerca de 150 mil estudantes", disse a Prefeitura em nota. 
Sobre a assinatura do TAC, a vice-coordenadora da APLB afirma que o termo não garantiria o cumprimento da reserva. "Analisamos hoje, durante toda a manhã, e decidimos manter a greve. Estamos comunicando ao executivo municipal e esperamos que a negociação permaneça aberta e que o secretário cumpra essa reserva", disse Marilene ao CORREIO.
Segundo a Prefeitura de Salvador, 89% das escolas já possuem essa reserva da jornada de trabalho. Além disso, a Prefeitura lembra que mais de 50% das escolas permanecem funcionando. "Considerando que mais 50% das escolas estão funcionando normalmente, a preocupação do município agora é que o não pagamento salarial dos dias paralisados na forma da lei não prejudique os professores que estão trabalhando." 

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