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quarta-feira, 6 de julho de 2016

'Até bandido tem direito de defesa', diz relator de recurso de Eduardo Cunha

AINDA BEM QUE ELE SABE, JOSÉ SANTANA.



Ele, porém, afirmou que não estava se referindo especificamente a Cunha.
Ronaldo Fonseca apresentou relatório; votação ficou para a semana que vem.

Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília
O deputado Ronaldo Fonseca (PROS-DF), relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do recurso do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira (6) que “até bandido tem direito de defesa”. Ele disse, porém. que não estava se referindo a Cunha.
“Até bandido tem direito de defesa. Aí, vocês entendem o que quiserem”, afirmou após o fim da sessão em que leu parecer em que recomenda a anulação da votação do relatório aprovado no Conselho de Ética pela cassação do mandato do peemedebista.
“Eu falei: ‘Até bandido tem direito’, ou seja, ninguém pode ficar, num estado democrático de direito, sem o contraditório, sem a ampla defesa, sem presunção de inocência. Então, foi o que eu falei: ‘até bandido tem direito’”, justificou.
No seu parecer, Fonseca rejeitou os demais pontos questionados pela defesa de Cunha, como a isenção do presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), e a mudança de partido pelo relator no conselho, Marcos Rogério (DEM-RO).
“Ficou absolutamente clara a minha imparcialidade e que meu relatório é absolutamente jurídico e técnico”, declarou Fonseca.
Ele acolheu parcialmente o recurso da defesa por considerar que houve erro no procedimento de votação no Conselho de Ética.
Na ocasião, os deputados foram chamados pelo nome, um a um, para dizer o seu voto. Segundo Fonseca, não há amparo regimental para isso e a votação deveria ter sido pelo painel eletrônico.
“Não se pode mudar o regimento a partir de um simples requerimento”, argumentou após a sessão.
Adiamento
Em seguida à leitura do parecer dele, foi concedido pedido de vista, que é um prazo extra de dois dias úteis, para os deputados analisarem o parecer. A próxima sessão da CCJ foi convocada para segunda-feira (11), às 16h.
A primeira etapa será a manifestação da defesa, que terá quase duas horas e meia para falar, que foi o tempo usado pelo relator para ler as 79 páginas do seu parecer. Tanto o advogado Marcelo Nobre quanto o próprio Eduardo Cunha poderão falar e até dividir esse tempo entre si.
Em seguida, será a vez dos deputados inscritos para debater o parecer. Membros terão 15 minutos e não-membros, 10 minutos. Depois, o relator terá mais 20 minutos para réplica e a defesa, outros 20 minutos.
Assim como o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Osmar Serraglio (PMDB-PR), Fonseca considera muito difícil que a votação aconteça ainda na segunda.
Em tese, se isso acontecer na segunda (11), haveria tempo regimental para que o processo fosse incluído na pauta de votação de quinta-feira (14), antes mesmo do início do recesso informal, chamado de “recesso branco”, que deve começar a partir do dia 18 de julho.
Fonseca ressaltou que apresentou um requerimento para que não haja esse “recesso branco”. Segundo ele, não seria “moral” diante da situação do país.
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