Investigadores tentam restaurar dados deletados de programa para ver se acham alguma pista que esclareça sumiço de avião
Investigadores da Malásia, com juda do FBI (polícia federal dos EUA), tentam restaurar os arquivos deletados no mês passado do simular de voo da casa do piloto a bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu no dia 8, para ver se encontram alguma informação que possa esclarecer o sumiço da aeronave, disseram autoridades nesta quarta-feira.
Arquivos contendo registros de simulações feitas no programa foram deletadas em 3 de fevereiro no aparelho encontrado na casa do piloto Zaharie Ahmad Shah, afirmou o chefe de polícia da Malásia, Khalid Abu said. O piloto de 53 anos entrou para a Malaysia Airlines em 1981 e tem mais de 18 mil horas de experiência de voo.
O ministro da Defesa malaio, Hishammuddin Hussein, disse em uma coletiva que Zaharie é considerado inocente até que se prove o contrário, e membros de sua família cooperam na investigação.
Não ficou imediatamente claro se os investigadores consideram incomum o fato de que alguns arquivos foram deletados. Eles vão querer verificar esses arquivos para obter quaisquer sinais de rotas de voo incomuns que poderiam explicar para onde foi o avião desaparecido.
Sob condição de anonimato, uma fonte disse que o FBI recebeu alguns dados eletrônicos para analisar. O secretário de Justiça americano, Eric Holder, afirmou que os investigadores dos EUA estão preparados para ajudar como puderem.
O voo MH370 da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo desapareceu em um voo noturno de Kuala Lumpur, Malásia, a Pequim, China. As autoridades malaias não descartaram nenhuma explicação possível, mas disseram que até agora as evidências sugerem que o voo foi deliberadamente desviado para cruzar a Malásia em direção ao Estreito de Malaca, com seus sistemas de comunicação tendo sido desativados. Eles não têm segurança do que aconteceu depois e por quê.
Os investigadores identificaram dois arcos gigantes de território abrangendo as possíveis posições do avião cerca de sete horas e meia depois da decolagem, com base em seu último sinal fraco para um satélite - um "cumprimento" de hora em hora que continua mesmo quando as comunicações são desligadas. Os arcos abrangem um território que vai tão distante quanto o Casaquistão, na Ásia Central, até o sul do Oceano Índico.
A polícia considera as possibilidades de sequestro, sabotagem, terrorismo ou questões relacionadas à saúde mental dos pilotos ou de outra pessoa a bordo, e pediu que os países enviem o histórico de todos os passageiros. "Até agora, nenhuma informação relevante sobre qualquer passageiro foi encontrada", disse Hishammuddin.
A crise expôs a falta de uma forma segura de rastrear aviões modernos de passageiros quando sistemas de transmissão de dados e transponders — que os tornam visíveis para radares civis — foram desativados. A um custo enorme, 26 países ajudam a Malásia a procurar o avião.
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