Menino de 2 anos é morto a tiros em Castelo Branco; pais estão feridos

A família foi socorrida por uma ambulância do Samu, para o Hospital do Subúrbio, mas a criança já deu entrada na emergência sem vida

Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)

29/04/2015 07:28:00Atualizado em 29/04/2015 12:23:50

  

Um menino de 2 anos foi morto a tiros dentro de um táxi no bairro de Castelo Branco, em Salvador. Segundo informações da Polícia Civil, o crime aconteceu por volta das 21h da terça-feira (28), na Rua Oswaldo Cruz, quando quatro homens armados atacaram o veículo com as vítimas.

Foto: Tânia Araújo

Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos, que chegaram atirando nos passageiros, estavam dentro de um Volkswagen Voyage de cor preta. O motorista do táxi, Fernando Reis Souza, conseguiu fugir do ataque, mas voltou em seguida ao ver a presença de policiais.

Jorge Luis Batista dos Santos Filho, 23 anos, foi baleado o peito e na perna direita. Já a companheira dele, Wêneda Paixão Cruz, 19 anos, foi atingida no peito e na barriga. A criança, Israel Cauã Cruz dos Santos, recebeu tiros na cabeça, mãos, braços, tórax e barriga.

A família foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para o Hospital do Subúrbio, mas a criança já deu entrada na emergência sem vida. Jorge e Wêneda passaram por cirurgia e seguem internados em observação.

Ainda segundo a polícia, o alvo dos tiros era Jorge Luis. Ele entrou no táxi, com a mulher e o filho, para ir para casa em Castelo Branco. Wêneda estava separada de Jorge havia uma semana e, na noite de ontem, decidiu reatar e voltar para casa. O taxista pegou a família na casa do pai da jovem, que fica no Parque São José, na Fazenda Grande II.

O taxista se apresentou na 10ª Delegacia Territorial (DT/Pau da Lima). O veículo também foi encaminhado para a delegacia, em seguida foi levado para o pátio da Locadora Cosme e Damião. Os suspeitos ainda não foram identificados. A motivação do crime também é desconhecida. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP).

* Colaborou Tânia Araújo, participante da 8ª turma do programa Correio de Futuro