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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Exército nigeriano anuncia libertação de 160 reféns do Boko Haram

Segundo um porta-voz militar, entre os reféns há cerca de 60 mulheres e 100 crianças que eram utilizadas como 'escudos humanos' contra operações do Exército nigeriano

 - Atualizado em 
Forças especiais da Nigéria preparam-se para enfrentar o Boko Haram em Diffa
Forças especiais da Nigéria preparam-se para enfrentar o Boko Haram em Diffa (Joe Penney/Reuters)
O Exército nigeriano anunciou nesta quinta-feira que libertou cerca de 160 mulheres e crianças após uma operação contra o grupo jihadista Boko Haram em Sambisa, região nordeste do país, dois dias depois da libertação de 293 reféns na mesma região. "Ainda estamos tentando contar as pessoas salvas. Mas há 60 mulheres de todas as idades e quase 100 crianças", afirmou o porta-voz militar, Sani Usman.
Uma refém e um soldado morreram, enquanto oito reféns e quatro militares ficaram feridos, na operação, afirmou o porta-voz, que não divulgou um balanço de vítimas entre os integrantes do Boko Haram. Na terça-feira, o Exército anunciou a libertação de 200 meninas e adolescentes e 93 mulheres, que eram mantidas como reféns nos acampamentos do Boko Haram na floresta de Sambisa.
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O Exército não informou se entre as reféns estão algumas das 219 adolescentes sequestradas em uma escola de Chibok em 14 de abril de 2014. De acordo com a Anistia Internacional (AI), quase 2.000 mulheres foram sequestradas pelo grupo islamita e submetidas a trabalhos forçados e escravidão sexual.
Algumas foram obrigadas a combater na frente de batalha com os militantes islamitas, de acordo com depoimentos ouvidos pela AI. De acordo com o porta-voz, as mulheres libertadas esta semana eram usadas como "escudos humanos" contra as operações do Exército.
Atuando nas paupérrimas regiões norte e nordeste da Nigéria e nos vizinhos Camarões e Chade, os terroristas da milícia islâmica Boko Haram - expressão que significa "a educação ocidental é pecado" - tentam criar na região um Estado islâmico radical. O grupo foi fundado em 2002 por Mohammed Yusuf e os primeiros ataques foram contra muçulmanos, acusados por ele de aceitar um governo secular. Yusuf foi morto em 2009 e o linha-dura Abubakar Shekau assumiu o comando. Desde então, o Boko Haram intensificou suas ações terroristas. Segundo a AI, mais de 4.000 pessoas foram assassinadas pelo Boko Haram no ano passado, e ao menos 1.500 no primeiro trimestre de 2015.
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(Da redação)

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