Avaliação é de relatório publicado pelo serviço meteorológico britânico. El Niño voltou a ser detectado em março e deve ser um dos mais intensos.
14/09/2015 15h59 - Atualizado em 14/09/2015 16h01
France Presse
Da France Presse
Menina corre em direção ao mar em Huntington Beach, na Califórnia, Estados Unidos, em 10 de setembro: relatório concluiu que El Niño provocará temperaturas muito elevadas em 2015 e 2016 (Foto: AFP Photo/Frederic J. Brown)
Menina corre em direção ao mar em Huntington Beach, na Califórnia, Estados Unidos, em 10 de setembro: relatório concluiu que El Niño provocará temperaturas muito elevadas em 2015 e 2016 (Foto: AFP Photo/Frederic J. Brown)
O aquecimento global, associado a fenômenos naturais como El Niño, provocará temperaturas muito elevadas em 2015 e 2016, afirma um relatório publicado nesta segunda-feira (14) pelo serviço meteorológico britânico (Met Office).
"É muito provável que 2014, 2015 e 2016 estejam entre os anos mais quentes já registrados" no planeta, disse Rowan Sutton, professor do Centro Nacional de Ciências Atmosféricas.
Sutton acredita ainda que o aquecimento global voltará a se acelerar, após uma década de relativa estabilidade.
Esta "pausa" no aumento das temperaturas serviu de argumento para os chamados "clima-céticos", que criticam os modelos científicos para explicar a mudança climática e até negam a responsabilidade humana no aquecimento global.
Segundo o Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre a Mudança Climática (IPCC), a "pausa" no aquecimento se deve a uma questão estatística, já que 1998 foi um ano especialmente quente devido ao El Niño, fenômeno ligado ao aquecimento do Pacífico, que teve como consequência anos seguintes mais amenos.
O estudo publicado pelo Met Office analisa detalhadamente o El Niño, que voltou a ser detectado em março e pode ser "um dos mais intensos" da história.
Garotos brincam na fonte dos jardins do Trocadero, em frente à Torre Eiffel, em Paris (Foto: Thibault Camus/AP)
Garotos brincam na fonte dos jardins do Trocadero, em frente à Torre Eiffel, em Paris, em foto de julho de 2015 (Foto: Thibault Camus/AP)
Segundo pesquisadores britânicos, o fenômeno contribui com o aquecimento global e também repercute em nível local, com condições mais secas para alguns países asiáticos e a Austrália.
Os pesquisadores preveem que neste outono e inverno no hemisfério norte as chuvas serão mais abundantes na Califórnia, que enfrenta uma severa seca há quatro anos.
O Met Office também prevê que o esfriamento que se observa atualmente no oceano Atlântico pode provocar verões menos quentes e mais secos no norte da Europa, efeito que será contrabalançado pela tendência geral de aquecimento global.
Em agosto, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos informou que os sete primeiros meses de 2015 foram mais quentes já registrados, após 2014 ter sido o período mais quente em 135 anos.
Crianças se refrescam na fonte do Washington Square Park em Manhattan, Nova York (Foto: Mike Segar/Reuters)
Crianças se refrescam na fonte do Washington Square Park em Manhattan, Nova York, em foto de agosto de 2015 (Foto: Mike Segar/Reuters)
14/09/2015 15h59 - Atualizado em 14/09/2015 16h01
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Menina corre em direção ao mar em Huntington Beach, na Califórnia, Estados Unidos, em 10 de setembro: relatório concluiu que El Niño provocará temperaturas muito elevadas em 2015 e 2016 (Foto: AFP Photo/Frederic J. Brown)
Menina corre em direção ao mar em Huntington Beach, na Califórnia, Estados Unidos, em 10 de setembro: relatório concluiu que El Niño provocará temperaturas muito elevadas em 2015 e 2016 (Foto: AFP Photo/Frederic J. Brown)
O aquecimento global, associado a fenômenos naturais como El Niño, provocará temperaturas muito elevadas em 2015 e 2016, afirma um relatório publicado nesta segunda-feira (14) pelo serviço meteorológico britânico (Met Office).
"É muito provável que 2014, 2015 e 2016 estejam entre os anos mais quentes já registrados" no planeta, disse Rowan Sutton, professor do Centro Nacional de Ciências Atmosféricas.
Sutton acredita ainda que o aquecimento global voltará a se acelerar, após uma década de relativa estabilidade.
Esta "pausa" no aumento das temperaturas serviu de argumento para os chamados "clima-céticos", que criticam os modelos científicos para explicar a mudança climática e até negam a responsabilidade humana no aquecimento global.
Segundo o Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre a Mudança Climática (IPCC), a "pausa" no aquecimento se deve a uma questão estatística, já que 1998 foi um ano especialmente quente devido ao El Niño, fenômeno ligado ao aquecimento do Pacífico, que teve como consequência anos seguintes mais amenos.
O estudo publicado pelo Met Office analisa detalhadamente o El Niño, que voltou a ser detectado em março e pode ser "um dos mais intensos" da história.
Garotos brincam na fonte dos jardins do Trocadero, em frente à Torre Eiffel, em Paris (Foto: Thibault Camus/AP)
Garotos brincam na fonte dos jardins do Trocadero, em frente à Torre Eiffel, em Paris, em foto de julho de 2015 (Foto: Thibault Camus/AP)
Segundo pesquisadores britânicos, o fenômeno contribui com o aquecimento global e também repercute em nível local, com condições mais secas para alguns países asiáticos e a Austrália.
Os pesquisadores preveem que neste outono e inverno no hemisfério norte as chuvas serão mais abundantes na Califórnia, que enfrenta uma severa seca há quatro anos.
O Met Office também prevê que o esfriamento que se observa atualmente no oceano Atlântico pode provocar verões menos quentes e mais secos no norte da Europa, efeito que será contrabalançado pela tendência geral de aquecimento global.
Em agosto, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos informou que os sete primeiros meses de 2015 foram mais quentes já registrados, após 2014 ter sido o período mais quente em 135 anos.
Crianças se refrescam na fonte do Washington Square Park em Manhattan, Nova York (Foto: Mike Segar/Reuters)
Crianças se refrescam na fonte do Washington Square Park em Manhattan, Nova York, em foto de agosto de 2015 (Foto: Mike Segar/Reuters)
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