Presidente deve fazer pronunciamento à tarde; vice não tem agenda oficial. Neste domingo (17), Câmara autorizou prosseguimento do impeachment.
18/04/2016 11h26 - Atualizado em 18/04/2016 12h24
Por Filipe Matoso
Do G1, em Brasília
Na manhã seguinte à decisão da Câmara de dar prosseguimento ao processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta segunda-feira (18), no Palácio do Planalto, com o seu chefe de gabinete, o ministro Jaques Wagner. Já o vice-presidente Michel Temer, que pode vir a substituir a petista caso o Senado aprove o afastamento, viajou pela manhã para São Paulo, onde tem um escritório político.
Neste domingo (17), por 367 votos a favor, 137 contra, 7 abstenções e 2 ausências, os deputados federais aprovaram a admissibilidade do processo de impeachment. Agora, cabe ao Senado decidir se acolhe ou não o processo (veja como deve caminhar o processo de afastamento no Senado).
Se os senadores decidirem dar prosseguimento, a presidente deverá ser afastada por até 180 dias e, neste período, enquanto o Senado irá julgá-la, Temer assumirá a Presidência da República.
Dilma chegou ao Palácio do Planalto às 9h58 desta segunda-feira. Nesta manhã, ela não fez seu passeio matinal de bicicleta nos arredores do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
Segundo o G1 apurou, ao chegar ao seu gabinete, Dilma teve uma conversa com assessores na qual enfatizou que, apesar da derrota na Câmara, continuará “lutando” porque não cometeu crime de responsabilidade. A presidente também aconselhou seus colaboradores mais próximos a estarem “bem dispostos” para a “nova etapa da luta”.
De acordo com relatos de assessores palacianos, a petista disse aos funcionários do Planalto que não será “fácil” derrubá-la. “Vamos dar trabalho”, disse a presidente, segundo relatos de pessoas próximas.
Na sede do Executivo federal, assessores dizem que está “no radar” a possibilidade de o governo acionar o Supremo Tribunal Federal para questionar supostas “nulidades” no processo de impeachment.
Pronunciamento
Desde que a Câmara avalizou a continuidade do impeachment, Dilma ainda não se manifestou sobre o assunto. Coube ao advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, comentar a decisão dos deputados federais.
Em uma entrevista coletiva concedida no início da madrugada desta segunda, o ministro afirmou que o governo recebeu com "indignação e tristeza" o resultado da votação no plenário da Câmara.
Na ocasião, o chefe da AGU informou que a presidente da República irá fazer um pronunciamento nesta segunda para comentar a decisão dos deputados federais. Até a última atualização desta reportagem, não havia previsão do horário em que Dilma iria falar com a imprensa.
Repercussão
Neste domingo, logo após a sessão da Câmara registrar os 342 votos necessários para dar prosseguimento ao processo de impeachment, o que ocorreu às 23h07, se iniciou uma intensa repercussão política em Brasília.
Do lado do governo, por exemplo, Cardozo convocou uma entrevista no Palácio do Planalto na qual afirmou que Dilma não vai renunciar nem “fraquejar” diante do atual cenário político. O chefe de gabinete da presidente, Jaques Wagner, divulgou nota na qual afirmou que o resultado significou um “retrocesso”.
Além deles, o presidente do PT, Rui Falcão, também divulgou comunicado à imprensa no qual disse que a “infâmia e o golpismo feriram a democracia, rasgando a Constituição.
Já do lado da oposição, porém, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que o impeachment representou a "vitória dos brasileiros" porque, a partir de agora, os governos vão saber que "ninguém está a cima da lei". O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por sua vez, afirmou que, embora seja um momento "triste", Dilma perdeu as "condições de governabilidade" e os "escrúpulos".
SESSÃO DO IMPEACHMENT
Deputados debatem pedido contra Dilma.
ao vivo
fotos: a votação na Câmara
fotos: manifestações contra o impeachment
fotos: manifestações a favor do impeachment
acusação: miguel reale júnior
defesa: josé eduardo cardozo
entenda o processo
a ordem de votação
discursos dos partidos
troca-troca para votação
1º dia
2º dia
TODOS OS VOTOS
538
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Thiago Cristelli
há uma hora
Agora , que palhaçada é aquela desse J e a n W y l l y s , cuspir na cara de deputado , é essa a democracia que eles pregam , agredir fisicamente e moralmente as pessoas que são contrárias as suas opiniões e suas posições , que os deputados peçam a instauração na comissão de ética por quebra de decoro parlamentar , ridículo a atitude desse covarde que é o verdadeiro racista !!!
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Thiago Cristelli
há 38 minutos
Sempre é assim , os oprimidos e coitadinhos inventando histórinha para agredir , papelão !!!
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Diogo Querol
há um minuto
Comissão de ética nele já!
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18/04/2016 11h26 - Atualizado em 18/04/2016 12h24
Por Filipe Matoso
Do G1, em Brasília
Na manhã seguinte à decisão da Câmara de dar prosseguimento ao processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta segunda-feira (18), no Palácio do Planalto, com o seu chefe de gabinete, o ministro Jaques Wagner. Já o vice-presidente Michel Temer, que pode vir a substituir a petista caso o Senado aprove o afastamento, viajou pela manhã para São Paulo, onde tem um escritório político.
Neste domingo (17), por 367 votos a favor, 137 contra, 7 abstenções e 2 ausências, os deputados federais aprovaram a admissibilidade do processo de impeachment. Agora, cabe ao Senado decidir se acolhe ou não o processo (veja como deve caminhar o processo de afastamento no Senado).
Se os senadores decidirem dar prosseguimento, a presidente deverá ser afastada por até 180 dias e, neste período, enquanto o Senado irá julgá-la, Temer assumirá a Presidência da República.
Dilma chegou ao Palácio do Planalto às 9h58 desta segunda-feira. Nesta manhã, ela não fez seu passeio matinal de bicicleta nos arredores do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
Segundo o G1 apurou, ao chegar ao seu gabinete, Dilma teve uma conversa com assessores na qual enfatizou que, apesar da derrota na Câmara, continuará “lutando” porque não cometeu crime de responsabilidade. A presidente também aconselhou seus colaboradores mais próximos a estarem “bem dispostos” para a “nova etapa da luta”.
De acordo com relatos de assessores palacianos, a petista disse aos funcionários do Planalto que não será “fácil” derrubá-la. “Vamos dar trabalho”, disse a presidente, segundo relatos de pessoas próximas.
Na sede do Executivo federal, assessores dizem que está “no radar” a possibilidade de o governo acionar o Supremo Tribunal Federal para questionar supostas “nulidades” no processo de impeachment.
Pronunciamento
Desde que a Câmara avalizou a continuidade do impeachment, Dilma ainda não se manifestou sobre o assunto. Coube ao advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, comentar a decisão dos deputados federais.
Em uma entrevista coletiva concedida no início da madrugada desta segunda, o ministro afirmou que o governo recebeu com "indignação e tristeza" o resultado da votação no plenário da Câmara.
Na ocasião, o chefe da AGU informou que a presidente da República irá fazer um pronunciamento nesta segunda para comentar a decisão dos deputados federais. Até a última atualização desta reportagem, não havia previsão do horário em que Dilma iria falar com a imprensa.
Repercussão
Neste domingo, logo após a sessão da Câmara registrar os 342 votos necessários para dar prosseguimento ao processo de impeachment, o que ocorreu às 23h07, se iniciou uma intensa repercussão política em Brasília.
Do lado do governo, por exemplo, Cardozo convocou uma entrevista no Palácio do Planalto na qual afirmou que Dilma não vai renunciar nem “fraquejar” diante do atual cenário político. O chefe de gabinete da presidente, Jaques Wagner, divulgou nota na qual afirmou que o resultado significou um “retrocesso”.
Além deles, o presidente do PT, Rui Falcão, também divulgou comunicado à imprensa no qual disse que a “infâmia e o golpismo feriram a democracia, rasgando a Constituição.
Já do lado da oposição, porém, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que o impeachment representou a "vitória dos brasileiros" porque, a partir de agora, os governos vão saber que "ninguém está a cima da lei". O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por sua vez, afirmou que, embora seja um momento "triste", Dilma perdeu as "condições de governabilidade" e os "escrúpulos".
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Deputados debatem pedido contra Dilma.
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fotos: manifestações a favor do impeachment
acusação: miguel reale júnior
defesa: josé eduardo cardozo
entenda o processo
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Thiago Cristelli
há uma hora
Agora , que palhaçada é aquela desse J e a n W y l l y s , cuspir na cara de deputado , é essa a democracia que eles pregam , agredir fisicamente e moralmente as pessoas que são contrárias as suas opiniões e suas posições , que os deputados peçam a instauração na comissão de ética por quebra de decoro parlamentar , ridículo a atitude desse covarde que é o verdadeiro racista !!!
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Thiago Cristelli
há 38 minutos
Sempre é assim , os oprimidos e coitadinhos inventando histórinha para agredir , papelão !!!
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Diogo Querol
há um minuto
Comissão de ética nele já!
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