Plantas foram batizadas de Dichaea bragae e Anathallis manausesis.
Nomes fazem homenagens para pesquisador e capital do Amazonas.
Duas novas espécies de orquídeas foram descobertas na região Amazônica. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), nesta terça-feira (26). Descobertas foram publicadas em revistas científicas.
De acordo com a assessoria de instituto, o pesquisador Jefferson José Valsko, descobriu recentemente duas novas espécies de orquídea só nos arredores de Manaus. Ele é bolsista do Programa de Capacitação Institucional (PCI) vinculado ao Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade (Cenbam) do Inpa/MCTI.
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As espécies passaram ser chamadas de Dichaea bragae e Anathallis manausesis. Os nomes fazem homenagem ao pesquisador do Inpa, Pedro Ivo Soares Braga e a cidade de Manaus.
Segundo Inpa, a Anathallis manausesis é considerada uma das menores orquídeas da Amazônia. A sua flor possui três milímetros de tamanho, as suas folhas têm aproximadamente um centímetro e o caule pode chegar até seis milímetros.
"Nessa espécie, a presença de pelos no labelo foi uma característica importante para definir que se tratava de uma nova espécie", disse Valsko, por meio de assessoria.
Segundo Inpa, a Anathallis manausesis é considerada uma das menores orquídeas da Amazônia. A sua flor possui três milímetros de tamanho, as suas folhas têm aproximadamente um centímetro e o caule pode chegar até seis milímetros.
"Nessa espécie, a presença de pelos no labelo foi uma característica importante para definir que se tratava de uma nova espécie", disse Valsko, por meio de assessoria.
A espécie foi encontrada na área do Projeto de Fragmentos Florestais (PDBFF/Inpa). Segundo Valsko o lugar é muito estudado por pesquisadores de outros segmentos, mas com poucos estudos sobre as orquídeas. A descoberta da Anathallis manausesis foi publicada na revista cientifica neozelandesa, Phytotaxa.
Dichaea bragae
A Dichaea bragae foi coletada ao norte de Manaus em uma área de floresta e floresceu em cultivo um ano após sua descoberta. A flor da Dichaea bragae mede cerca de cinco milímetros, a planta tem caule e as folhas grandes. “O gênero Dichae está sempre associada aos musgos, por isso é quase imperceptível no meio ambiente. A planta se camufla no tronco das árvores”, disse o pesquisador.
A Dichaea bragae foi coletada ao norte de Manaus em uma área de floresta e floresceu em cultivo um ano após sua descoberta. A flor da Dichaea bragae mede cerca de cinco milímetros, a planta tem caule e as folhas grandes. “O gênero Dichae está sempre associada aos musgos, por isso é quase imperceptível no meio ambiente. A planta se camufla no tronco das árvores”, disse o pesquisador.
A descoberta foi publicada na revista científica do Inpa, Acta Amazonica.
Outras descobertas
Segundo Inpa, ao longo de quatro anos, foram descobertas mais três espécies de orquídeas na Amazônia por Valsko e pela equipe. Entre as espécies descobertas estão a Dichae Diminuta, Dichae fusca e a Anathallis roseopapillosa.
Segundo Inpa, ao longo de quatro anos, foram descobertas mais três espécies de orquídeas na Amazônia por Valsko e pela equipe. Entre as espécies descobertas estão a Dichae Diminuta, Dichae fusca e a Anathallis roseopapillosa.
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