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segunda-feira, 20 de abril de 2015

"Aborreceu bastante", diz Soares após primeiro tempo fraco do Bahia

Tricolor saiu perdendo por 2 a 0 no intervalo, mas reagiu no segundo tempo
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 19/04/2015 20:05:04
  
O Bahia venceu a Juazeirense por 3 a 2 e selou a vaga para a final do Baianão, mas o desempenho do time no primeiro tempo irritou o técnico Sérgio Soares. O tricolor foi dominado pelo time do interior e foi para o intervalo perdendo por 2 a 0, resultado que dava a vaga na grande final para a Juazeirense. No segundo tempo, o time criou mais chances e conseguiu arrancar o triunfo.
"O que aconteceu é que a equipe não teve produtividade semelhante ao que vem tendo nos jogos: movimentação, pegada, marcação alta... Temos a necessidade de fazer isso. No primeiro tempo não teve, e isso me aborreceu não foi pouco. Aborreceu bastante. O Juazeirense fez o jogo dele, marcando forte e saindo em velocidade. Saíram os gols e a situação complicou. No intervalo, conversamos sobre atitude. Era preciso ter atitude. A equipe ainda está longe do que eu quero de time que está em duas finais para conquistar o título", disse Soares, se referindo, além da final do Baianão, à finalíssima do Nordestão, contra o Ceará.
Bahia venceu mas suou na Fonte Nova (Foto: Arisson Marinho)
O técnico também comentou os últimos jogos do Bahia, com classificações saindo com resultados na base da emoção - pelo Nordestão contra o Sport, Nacional pela Copa do Brasil e agora a Juazeirense, três placares de 3 a 2.
"Se eu ganhar sofrendo as duas finais, eu parto campeão. Eu estou com o coração bom. O que eu penso é que a gente precisa trabalhar melhor. Mas, se continuar assim, ganhando no final, vamos sair campeões", diz. 
Soares afirmou que as correções que o time precisa fazer são uma questão "interna". Ele disse que usará os dois dias até o jogo contra o Ceará para avaliar possíveis mudanças no time. O treinador ainda falou sobre Bruno Paulista, que passou mal e chegou a vomitar. "Ele passou mal, porém o doutor e ele me disseram que estava bem. Toda hora ele caía. Eu perguntava: "E aí, meu filho?" Bruno tem um histórico assim. Estamos tentando fazer mudar nesse sentido. Mas não era nada importante para tirar ele", afirmou. 

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