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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Combates no Iêmen matam 60 pessoas.


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Os simpatizantes do presidente Abdo Hadi concentram-se no sul. Os confrontos sangrentos atingem o país mais pobre da Península Arábica
FOTO: REUTERS
Taez. Os combates entre rebeldes xiitas huthis (que recebem apoio do Irã) e simpatizantes do presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansur Hadi (que têm o apoio da aviação saudita), continuaramontem em várias cidades do sul do país, à espera da ajuda prometida por Riad, capital da Arábia Saudita.
Os últimos confrontos mataram cerca de 60 pessoas. Os confrontos mais sangrentos ocorreram na noite de sábado em Taez, cujo controle é estratégico para os insurgentes. Dez huthis e quatro membros dos “comitês populares” (favoráveis ao presidente Hadi) morreram na cidade. Os “comitês” lutam ao lado de soldados da Brigada 35, leal ao presidente Hadi. Eles também têm o apoio da aviação da coalizão liderada pela Arábia Saudita.
Ajuda de emergência
Após um apelo da ONU, a Arábia Saudita prometeu arcar com os custos das operações humanitárias, no valor de 274 milhões de dólares. Segundo a OMS, os confrontos no Iêmen deixaram 767 mortos e 2.906 feridos. Entre 120 e 150 mil pessoas foram deslocadas dentro do país por conta do conflito, que se somam às mais de 300 mil pessoas deslocadas antes da crise atual.

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