O promotor de Marselha, Brice Robin, anunciou hoje (2) que foram isolados 150 perfis de DNA da tripulação do voo da companhia Germanwings que caiu recentemente nos alpes franceses, sem deixar sobreviventes.
O promotor acrescentou que foram recuperadas 2.285 amostras de DNA, mas o fato de ter sido isolados 150 perfis "não significa que nós identificamos 150 vítimas". As análises irão "começar no início da próxima semana" e será necessário cerca de um mês para que os exames de compatibilidade com familiares fiquem prontos e restos possam ser identificados.
Ainda de acordo com as autoridades francesas, o copiloto da aeronave, Andreas Lubitz, acusado de derrubar o avião propositalmente, "acionou duas vezes o comando que evita o envio de um alerta e estava consciente" no momento da queda.
Autoridades alemãs informaram mais cedo que Lubitz procurou na Internet informações sobre métodos de suicídio e o funcionamento da porta de segurança da cabine do piloto dias antes do incidente. Informações foram divulgadas após investigadores alemães terem acesso a um tablet encontrado em sua residência. Caixa-preta - Foi encontrada a segunda caixa-preta do avião da Germanwings, informou a Procuradoria de Marselha nesta quinta-feira. Objeto contém registros técnicos do voo entre Barcelona e Dusseldorf.
A primeira caixa gravou as conversas entre o piloto, Patrick Sondenheimer, e o copiloto. Nela, foram reveladas que as ações tomadas por Lubitz derrubaram "de maneira deliberada" o avião nos alpes franceses.
Agora, com as informações da segunda unidade, será possível verificar se houve algum problema técnico - hipótese ainda não descartada pelos investigadores.
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