De tanta saudade, fazendeiro de Figueirão (MS) produziu um clone da vaca adorada
POR SEBASTIÃO NASCIMENTO
“Eu estava viajando. Pressenti que Badalada, bastante doente então, não estava passando bem e que ela sentia minha ausência. Retornei e passei a tarde e a noite a mimando. No outro dia, ela morreu.” Há muita emoção nas palavras deRubens Catenacci, 70 anos, criador de bezerros na cidade de Figueirão, no norte de Mato Grosso do Sul. “Não tenho nenhuma dúvida de que ela estava sentindo minha falta.”
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Badalada, que foi a terceira melhor vaca da raça nelore do Brasil, foi – e é –, a responsável pela excelente genética do gado selecionado por Catenacci. Para ter ideia, sua fazenda, a 3R, produz bezerros de mais de 300 quilos. Alguns deles chegam a impressionantes 380 quilos. Para o nelore é um feito e tanto.
Quando a campeã adoeceu seriamente, Rubens mandou erguer uma “casinha” confortável para a fêmea. Sabe em que local? Ao lado da sua casa. Do ladinho, distância de três metros. “Eu dava comida para ela e lhe oferecia carinho todo momento”, relembra Rubens.
A vaca morreu em 2011. Rubens produziu o clone de Badalada, que está com quatro anos e sendo aspirada.
A vaca morreu em 2011. Rubens produziu o clone de Badalada, que está com quatro anos e sendo aspirada.
“O clone é a própria Badalada, seu Rubens, mas o senhor sente saudades dela?” O fazendeiro não responde, mas acaricia e conduz o clone para a foto de Rogerio Albuquerque como se a pisar em nuvens estivesse.
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