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domingo, 21 de junho de 2015

Sem Neymar, Brasil vence Venezuela e encara o Paraguai nas quartas de final

  • O JOGO
    Alexandre Lozetti, de Santiago

    O Brasil está classificado. A ausência de Neymar não impediu que a equipe fizesse sua melhor partida na Copa América – ou a menos pior – e vencesse a Venezuela por 2 a 1, gols de Thiago Silva, Roberto Firmino e Miku. Longe de ser brilhante, muito longe, mas organizada. O Paraguai, invicto, será o adversário nas quartas de final, no próximo sábado. Há quatro anos, na mesma fase, o mesmo rival eliminou a Seleção numa bizarra disputa de pênaltis. Neymar estava em campo. Não estará dessa vez. Dunga aproveitou a vitória tranquila para fazer teses. Terminou com David Luiz e Daniel Alves no meio, Marquinhos na lateral direita. Willian, autor do passe para o segundo gol, foi o destaque. Agora, cinco dias para o futebol melhorar. Será preciso.
  • DESTAQUENA FAIXA
    Miranda foi capitão da seleção brasileira pela primeira vez. Dunga elegeu Neymar seu capitão quando assumiu o cargo. Nos outros dois jogos em que o atacante não havia sido titular, David Luiz herdou a faixa. Dessa vez, com o cabeludo no banco, o técnico teve que escolher entre Thiago Silva e Miranda. Capitão da Copa do Mundo, Thiago ficou sem a faixa dessa vez. Miranda é o único que começou os 13 jogos com Dunga. Cada vez mais, jogador de confiança.
  • DESTAQUEFAZIA TEMPO
    Robinho não era titular da Seleção desde o dia 10 de agosto de 2011, quando Mano Menezes ainda era o técnico e o Brasil perdeu da Alemanha por 3 a 2. Foi a primeira partida logo depois da Copa América daquele ano. Desde então, o atacante só havia entrado durante os jogos. Contra a Venezuela, ele tentou clonar Neymar no posicionamento. Ao lado de Firmino no ataque, se movimentou, voltou para buscar o jogo, atuou mais centralizado do que costumava fazer antigamente. Foi bem na função de organizador, mas o ritmo com ele no lugar do camisa 10 ficou mais lento.
  • DESTAQUEBOLA PARADA
    O gol de Thiago Silva foi o sexto de bola parada dos 24 que a Seleção marcou desde a volta de Dunga, após a Copa do Mundo. O zagueiro aproveitou cruzamento de Robinho e abriu o placar. O último gol dele pelo Brasil havia sido marcado contra a Colômbia, nas quartas de final da Copa do Mundo. Justamente no jogo em que ele recebeu o cartão amarelo que o tirou da semifinal diante da Alemanha.
  • DESTAQUEMEIO-CAMPO CABELUDO
    David Luiz entrou no segundo tempo no lugar de Philippe Coutinho. Testado pela primeira vez por Dunga como volante, posição em que já atuou no Chelsea e no PSG. Ele atuou bem próximo aos zagueiros Thiago Silva e Miranda. Os laterais e Elias ficaram mais soltos com sua presença em campo.
  • DESTAQUECRAQUE TORCEDOR
    Neymar chegou com a Seleção, mas não pôde ficar no vestiário durante a partida. Era uma regra da Conmebol. Assistiu de uma cabine do estádio ao primeiro gol e viu a homenagem de Thiago Silva. Voltou no segundo tempo e curtiu a classificação. Quando o telão mostrou sua imagem, foi vaiado por venezuelanos e chilenos. Não pelos brasileiros, que torcem para que sua suspensão caia de quatro para três jogos, na terça-feira, e ele possa disputar uma eventual final.
  • DESTAQUEMAIORIA
    Pela primeira vez, a seleção brasileira teve mais apoio do que “secadores” nesta Copa América. Na estreia, em Temuco, os peruanos eram maioria. Na segunda rodada, já em Santiago, então, foi um passeio colombiano, o estádio Monumental se transformou em Bogotá. Dessa vez, os brasileiros conseguiram se equilibrar aos venezuelanos, mas fizeram mais barulho. Para o bem e para o mal. Em determinados momentos do primeiro tempo, não perdoaram os toques laterais sem velocidade e vaiaram o time de Dunga. Foram 33.284 pagantes.
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LANCE A LANCE

  • FIM DE JOGO
  • FIM DE JOGO
    Venezuela parte para o ataque no fim, mas o Brasil consegue segurar a pressão, vence por 2 a 1 e se classifica na primeira posição do Grupo C.
  • FIM DE JOGO
    FIM DE PAPO
    Aos 49 minutos, o árbitro encerra a partida em Santiago com a vitória do Brasil por 2 a 1.
  • 48'2º TEMPO
    Daniel Alves puxa o contra-ataque pela direita, mas segura demais a bola e é desarmado.
  • 47'2º TEMPO
    VENEZUELAERROU
    Cruzamento fechado para a área brasileira, mas a bola passa por Miku, já com o gol aberto.
  • 45'2º TEMPO
    Quatro minutos de acréscimo no segundo tempo.

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