Movimentação é intensa de taxistas também é notada na Rua Caetano Moura, na Federação, por conta do sepultamento
Um grupo de aproximadamente 50 taxistas faz um protesto contra a morte do colega Antônio Carlos Silva Santos, 52 anos, ocorrida no início da tarde de quinta-feira (25), durante um assalto no bairro do Stiep. De acordo com informações da Transalvador, os taxistas se reuniram na via marginal à Av. ACM, em frente ao Shopping da Bahia, por volta das 14h30.
(Foto: Luciano Júnior)
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O grupo, que seguiu pela Av. Tancredo Neves já alcançava a Av. Juracy Magalhães por volta das 15h40. A intenção é seguir até o Cemitério Campo Santo, onde ocorrerá o sepultamento à 16h. Ainda de acordo com a Transalvador, há uma movimentação intensa de taxistas desde as 14h30 na Rua Caetano Moura, na Federação, também por conta do sepultamento. O trânsito segue complicado nas duas regiões.
Antônio Carlos Silva Santos é o segundo taxista morto este mês, em Salvador e Região Metropolitana. No último dia 9, o taxista Rodrigo Gonçalves Lopes Dantas, 36, foi encontrado morto, em Camaçari, na Região Metropolitana. O corpo estava atrás do táxi Meriva, placa NZI-4445, de Salvador.
O corpo foi localizado com marcas de tiro na cabeça e no tórax. Três dias depois, em reunião com o Comando de Operações Policiais Militares (COPPM), taxistas solicitaram que os táxis comecem a ser abordados em blitze, prática que não era comum, por conta do constrangimento que poderia causar ao passageiro. O comandante da COPPM, coronel Paulo Uzêda, não soube informar quantos taxistas já foram abordados, nem se em alguma das blitze alguma ocorrência foi registrada.
Rotina
Taxistas afirmam que as ocorrências são comuns na rua onde Antônio Carlos foi morto. Segundo Vandeílson Miguel, presidente da Associação Metropolitana dos Taxistas de Salvador, as queixas da categoria sobre a região são recorrentes.
Taxistas afirmam que as ocorrências são comuns na rua onde Antônio Carlos foi morto. Segundo Vandeílson Miguel, presidente da Associação Metropolitana dos Taxistas de Salvador, as queixas da categoria sobre a região são recorrentes.
“Eles (assaltantes) levam os taxistas, roubam e entram no mato. É o ponto de fuga. Quem vai pegar?”, questiona. O representante comercial que testemunhou a fuga do bandido, ontem, afirmou que é a terceira vez que sabe de crimes com essas características ali.
“No final do ano passado, um homem trouxe um taxista até aqui e roubou os pertences e o dinheiro. Um mês depois, aconteceu a mesma coisa e foi o mesmo assaltante, com um comparsa”, contou.
De acordo com a Polícia Militar, somente em 2014 cerca de 39 mil taxistas foram abordados durantes as blitze realizadas em Salvador. Segundo o capitão Ramos, até maio deste ano, quase 17 mil táxis foram fiscalizados pelas blitze.
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