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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Laranja vermelha ajuda a reduzir a barriga

O consumo da laranja vermelha está relacionado à redução da gordura abdominal, diz estudo

Laranja vermelha tem algo mais: ajuda a emagrecer, combate radicais livres no corpo e previne doenças cardiovasculares. (Imagem: Shutter)
A laranja é muito popular aqui no Brasil, mas a laranja vermelha nem tanto. Ambas ajudam a diminuir o colesterol e são ricas em hidratos de carbono, ácido fólico, potássio e vitamina C. Sabe qual é o pulo do gato? A laranja de polpa vermelha tem maior quantidade de licopeno e de outros flavonoides – substâncias com ação anti-inflamatória e antioxidantes -, é repleta de carotenoides (enzimas essenciais para a absorção da vitamina A, uma das mais importantes para o organismo), e também ajuda a reduzir a gordura abdominal, além combater a presença de radicais livres no corpo e doenças cardiovasculares.
Em 2006, cientistas israelitas já tinham descoberto o potencial da laranja vermelha na redução do colesterol, mas em outro estudo do mesmo ano, publicado no  Journal of Medicinal Food  , foi demonstrado que a fruta também pode auxiliar na perda de peso. Durante 12 semanas, pacientes obesos beberam cerca de 230 ml do sumo da fruta, três vezes ao dia, antes de cada refeição. Ao final do estudo, houve redução de até 1,6kg, enquanto os que beberam placebo perderam 0,3kg.
Mas por que isso aconteceu? Os componentes da laranja vermelha ajudam a regular a produção de insulina, hormônio que regula a síntese de gordura.
Achou pouco? A laranja vermelha também foi pesquisada pela Unesp (Universidade Estadual de São Paulo), em 2011. Durante oito semanas, 35 voluntários beberam 750 ml do sumo da fruta por dia, em três copos de 250ml antes das principais refeições, e o consumo da fruta reduziu em 9% a taxa de colesterol total e em 11% a taxa de colesterol LDL (o colesterol ruim). Também diminuiu o índice de apolipoproteína B (relacionada a doenças cardíacas) em 5% e da proteína C reativa (indicador de inflamação aguda no organismo) em 49%.
Fontes: (Drª. Sylvana Braga  , nutróloga, reumatóloga fisiatra e especialista em prática ortomolecular;  UNESP ; Gorinstein S.  ; e  Journal of Medicinal Food).

Por camilabrogliato

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